RESUMO

O objetivo deste trabalho é criar uma integração entre formação acadêmica e formação profissional, rompendo o distanciamento existente entre elas e integrando os acadêmicos com a realidade cotidiana de suas práticas profissionais. Desenvolvendo trabalhos em que a teoria e a prática caminhem juntas e não somente se limitem a problemas resolvidos em sala de aula. O principal instrumento desta pesquisa é o contato direto, com o ambiente, os professores, os alunos e as situações investigadas. Nosso interesse ao estudar um problema é o de verificar como ele se manifesta nas atividades, procedimentos e interações cotidianas. A análise dos dados segue um processo indutivo, em uma abordagem qualitativa com características etnográficas. Esta oferece uma significativa contribuição na análise dos problemas ligados a sala de aula. Utilizamos essa abordagem, pois, como afirmam autores como Luz (2004) e Lüdke e André (1986) sua abrangência envolve uma infinidade de técnicas como, anotações de aula, gravações, diário do professor e dos alunos, trabalhos desenvolvidos em aula pelos alunos, estudo de documentos, etc. Nenhuma proposta pode ser efetivada, se não for elaborada dentro de uma realidade concreta e orientada por um projeto político-pedagógico coerente. Para tanto, toda esta pesquisa se baseia em autores que utilizam os preceitos da teoria dialética do conhecimento para a compreensão do processo educativo, como Luz (2004), Saviani (1997), Zabala (1999). Assim, a Geometria relacionada ao ensino da Matemática, é estudada de forma ampla, pois está presente no cotidiano. Ela está nas formas da natureza, na arquitetura de pontos turísticos, no trânsito, em parques de diversão, na própria sala de aula, dentre tantos outros exemplos que podem ser citados. Inicialmente os acadêmicos se reuniram para estudar as questões que envolvem interdisciplinaridade e como pode ser aplicada para melhorar o ensino da geometria. Estudamos duas Inteligências: a Espacial e a Lógico-matemática. O perfil da Inteligência Espacial aponta para a percepção apurada de diferentes ângulos; reconhecimento de relações de objetos no espaço; representação gráfica; manipulação de imagens; descobrir caminhos no espaço; formação de imagens mentais e imaginação ativa. O perfil da Inteligência Lógico-matemática aponta para o reconhecimento de padrões abstratos; raciocínio indutivo e dedutivo e discernimento de relações e conexões. Realizada a fase teórica, iremos às escolas escolhidas para analisarmos e diagnosticarmos in loco os problemas existentes no que se refere ao ensino da geometria.

Palavras-chave: Ensino de geometria, Processo ensino e aprendizagem, Formação acadêmica e docente.