Desenvolvimento de modelos didáticos no ensino de Ciências e Biologia: pele e vasos sanguíneos
enaf/licenciar_12.html
Autor(es): Luciana Voloxen; Karla Knoblauch, Alessandra Zanin; Katya Naliwaiko; Flavia Sant'anna Rios;
Professor(es) orientador(es) do projeto: Carla Wanderer
Atividades formativas: Programa Licenciar
Curso: Ciências Biológicas (N)
RESUMO
O desenvolvimento de modelos didáticos deve tornar mais fácil a visualização de conceitos biológicos de difícil abstração, ou que só tem como alternativa a visão bidimensional do microscópico. A possibilidade de se confeccionar o próprio material didático, de trazer para o mundo real a teoria, proporciona além da modelagem do material, uma transformação do professor como agente de mudanças, em aceitar o desafio de trabalhar essa nova metodologia e estar preparado para sanar as dúvidas que por ocasião ocorram. Uma vez despertada a curiosidade, torna-se mais fácil a comunicação entre o aluno e professor e incentiva o aprendizado. Outra possibilidade é estender esta atividade aos alunos, de modo a trabalhar suas inteligências múltiplas, sendo que nesta prática devem surgir dúvidas antes impensadas. Desta forma, o objetivo da confecção é transformar o conceito em realidade. Para execução dos modelos tem-se à disposição inúmeras possibilidades de materiais. O limite é a imaginação. O objetivo do presente projeto é desenvolver modelos didáticos concretos, utilizando materiais economicamente acessíveis para a confecção de artefatos a serem utilizados em salas de aula. Na presente etapa do projeto, foi confeccionado um modelo de vaso sanguíneo, utilizando-se EVA para caracterizar a parede do vaso com suas células endoteliais, hemácias e células brancas (eosinófilo, neutrófilo e linfócito). Com tinta relevo foram feitos detalhes nas células para diferenciá-las e a tridimensionalidade foi alcançada pelo uso de algodão entre as lâminas de EVA. As peças avulsas foram coladas na luz do vaso, que recebeu pontos de velcro para manter o formato e possibilitar a abertura para o manuseio e visualização do interior do vaso com as células. Com base nestes métodos, e valendo-se de conceitos literários, também encontra-se em desenvolvimento um modelo concreto de pele, com detalhes que representam todos os tecidos e estruturas deste órgão. Usando isopor como base para dar leveza, o modelo será revestido com porcelana fria feita de forma artesanal com amido e cola. As cores serão aplicadas por pequenas porções de tinta para tecido, possibilitando diferenciar estratos celulares, glândulas e anexos. Com essas técnicas e suas variantes, diferentes modelos didáticos podem ser confeccionados ampliando a possibilidades de trabalho, ilustrando de forma mais rica a teoria do ensino de ciências e biologia.
Palavras-chave: Biologia, Educação, Modelos didáticos