PERFIL ENERGÉTICO DE AGROECOSSISTEMA DE AGRICULTURA FAMILIAR AGROECOLÓGICA PARA FINS DE SEGURANÇA ALIMENTAR
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Aluno de Iniciação Científica: Danielle Dutra Martinha (PIBIC-AF/FA)
Curso: Agronomia - Campus Palotina (MT)
Orientador: Michelle Sato Frigo
Colaborador: Mirian Cristina Brustolin, Milene Medeiros Lacerda
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Área de Conhecimento: 90191000
RESUMO
O modelo atual de agricultura é uma simplificação da natureza que exige constante intervenção humana através do uso de insumos industrializados, que apesar de aumentar a produtividade, desencadeiam um elevado grau de ineficiência energética. Uma das maneiras de avaliar a sustentabilidade das atividades agrícolas, como a utilização de insumos de origem fóssil, por exemplo, se efetivam em estudos de análises energéticas. As análises energéticas podem ainda auxiliar a avaliação mais aprofundada de utilização das entradas e saídas de energia, além do grau de dependência energética de um determinado agroecossistema, e no caso especifico da agricultura familiar, para questões de segurança alimentar. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo determinar o perfil energético da cultura da mandioca em sistema agroecológico, orgânico de transição, em propriedade de agricultura familiar, em sistema rotativo com milho verde, no município de Palotina/PR. Esta pesquisa estabelece uma contribuição para que, uma produção com menor impacto ambiental possa ser alcançado, proporcionando a ampliação das possibilidades para uma produção mais sustentável, além de contribuir com a questão da segurança alimentar da agricultura familiar da Messoregião do Oeste do Paraná. A coleta do itinerário técnico das culturas estudadas foram obtidas através de acompanhamento de campo e complementariamente relato oral fornecido pelos trabalhadores envolvidos na produção, através de entrevistas semi-abertas in loco. A metodologia adotada foi constituída pela transformação das unidades físicas em energéticas, e determinação dos custos energéticos do agroecossistema estudado. Apesar do uso intensivo de mão-de-obra, a sustentabilidade do sistema fica prejudicada pelo uso de máquinas e implementos que utilizam fontes de energia não-renováveis (fósseis). Conclui-se que o investimento em tecnologias adequadas, como máquinas de menor porte abastecidas de fontes renováveis (biodiesel), melhorariam consideravelmente a sustentabilidade energética do agroecossistema em longo prazo.
Palavras-chave: Desenvolvimento Sustentável, Energias Não-Renováveis, Produção Agroalimentar