O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL: UMA INVESTIGAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS ESTILOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO APRIMORAMENTO DA EDUCAÇÃO.
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Aluno de Iniciação Científica: Thomás Bedusque Verderesi (PET)
Curso: Engenharia Civil (MT)
Orientador: Márcia de Andrade Pereira
Colaborador: Igor Rodeghiero
Departamento: Transportes
Setor: Setor de Tecnologia
Área de Conhecimento: 70708053
RESUMO
O desenvolvimento da economia possui grande dependência em relação ao ensino superior, visto que este formará profissionais capacitados para atuarem no mercado de trabalho, que resulta no desenvolvimento econômico. A partir disso, é dito que a importância da qualidade do ensino superior influi diretamente na manutenção deste desenvolvimento. No entanto, é percebido que o ensino de engenharia civil é tido muitas vezes como incompleto, sendo cada vez mais comum o engenheiro recém-formado possuir uma formação que é tida como deficitária, necessitando, muitas vezes recorrer a cursos externos para cobrir falhas em sua graduação. Diante disso, o estudo pretende analisar, de forma geral, o curso de graduação em engenharia civil da Universidade Federal do Paraná, levando em conta registros de evasão de curso, aprovações e reprovações, frequência e ementas das disciplinas do curso, além de acompanhar a turma ingressante no ano de 2013, avaliando os fatores citados anteriormente procurando correlacionar a influência da compatibilidade dos estilos de ensino-aprendizagem com o sucesso acadêmico. O estudo se baseia nos estilos de ensino-aprendizagem desenvolvidos por Richard Felder, que define o processo de aprendizagem como sendo dividido em cinco dimensões: conteúdo (concreto ou abstrato), modo de apresentação (visual ou verbal), organização (indutiva ou dedutiva), participação do aluno (ativa ou reflexiva) e perspectiva (sequencial ou global). Quatro dessas dimensões podem ser mensuráveis a partir de um questionário desenvolvido por Felder e Silvermann (1988), chamado Index of Learning Styles que determina com sucesso o estilo de aprendizagem dos alunos. Os autores também afirmam que quando há incompatibilidade de estilos, os estudantes podem se tornar aborrecidos, desatentos, desmotivados quanto ao curso e currículo, inseguros e, em certos casos, mudar de curso ou mesmo abandonar os estudos. Por outro lado, os professores podem se tornar exageradamente críticos em relação aos seus alunos e piorar ainda mais as coisas ou, então, podem questionar se escolheram a profissão correta. Diante disso, o estudo levantará o perfil dos alunos ingressantes no ano de 2013 e comparará com um questionário desenvolvido pelos pesquisadores, baseado em um modelo criado por Silva Júnior (2012), que determina o estilo de uma determinada aula por um determinado professor, dentro das dimensões definidas por Felder e Silvermann (1988). A partir disso, o estudo, ainda em andamento avaliará se essa compatibilidade influencia em assiduidade e bom desempenho na disciplina.
Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem, Engenharia Civil, Index Learning Styles