INVESTIMENTO E COMÉRCIO INTERNACIONAL BRASILEIRO: UMA ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS GOVERNAMENTAIS E AS RELAÇÕES DE TROCA COM PAÍSES AFRICANOS
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Aluno de Iniciação Científica: Rosana de Melo Louro (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Ciências Econômicas (M)
Orientador: Wellington da Silva Pereira
Departamento: Economia
Setor: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Área de Conhecimento: 60305002
RESUMO
A África é o continente que avança mais rápido economicamente e as perspectivas para os próximos dez anos são de que seu PIB crescerá em uma média de 6% ao ano, inclusive por conta dos fluxos de Investimento Direto Estrangeiro (IDE), que além de terem aumentado muito na última década, a tendência é de que aumente ainda mais no futuro. Pode-se dizer que o aumento dos preços das commodities no comercio internacional foi um dos motes desta transformação, bem como, o crescimento do seu potencial de consumo doméstico. Nestes fatos repousam as motivações deste trabalho que teve por objetivo apresentar as tendências do IDE brasileiro neste continente considerando suas características, motivações e determinantes das estratégias de inserção, além de avaliar as diferenças e similitudes à inserção chinesa na África. Este trabalho foi realizado primeiramente a partir do estudo das principais teorias sobre o fenômeno de Internacionalização de Empresas e IDE que vigoram atualmente nos trabalhos investigativos relacionados ao assunto. No segundo item do trabalho foi realizada uma análise do processo de globalização da economia mundial na qual se insere o advento da própria Internacionalização de Empresas e do IDE dentro do contexto do mundo triádico. No terceiro momento utilizou-se o conhecimento adquirido para relacioná-lo ao caso brasileiro. A análise das teorias possibilitou uma maior compreensão deste fenômeno no mundo e como suas ferramentas de análise podem explicar suas ocorrências no Brasil, concluindo-se que há uma relação entre a capacidade de explicação das diversas teorias de negócios internacionais e os distintos contextos históricos que são seu objeto de análise. Também entendemos que em determinados momentos seria possível até mesmo conjugar mais de uma vertente teórica a fim de abranger a magnitude que determinado caso/processo de internacionalização brasileira. Na última parte desta pesquisa buscou-se apresentar os fluxos de IDE recebidos pela África, considerando sua distribuição geográfica e territorial e das características gerais do IDE brasileiro no continente, concluindo-se que este cresce de maneira significativa, porém, relacionando-se a um número limitado de empresas e regiões africanas. Nesta última parte também foram analisadas algumas características do IDE chinês e suas convergência/divergências à expansão brasileira na África, indicando que as mesmas não a afetam diretamente, posto que a atuação da China no continente africano, e seu maior volume de IDE, concernem basicamente ao fornecimento de energia e minerais.
Palavras-chave: IDE, África, Comércio Internacional