CRIAÇÃO, DESTRUIÇÃO E REALOCAÇÃO DE TRABALHADORES NO SETOR DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 2006/2010.

1075

Aluno de Iniciação Científica: Déborah Regina Donadelli Paz (PIBIC/CNPq)

Curso: Ciências Econômicas (M)

Orientador: Luiz Alberto Esteves

Departamento: Economia

Setor: Setor de Ciências Sociais Aplicadas

Área de Conhecimento: 60300000


RESUMO

Os bens e serviços que constituem o setor de Tecnologia da informação e Comunicação (TIC) vêm recebendo cada vez mais espaço na cesta de consumo das famílias e nos projetos de investimentos das empresas. Em parte isso se deve a abrangência das inovações neste setor, com implicações para toda economia. Segundo dados do IBGE a cadeia produtiva do setor representa aproximadamente 5% do valor adicionado bruto nacional. Logo, é normal que receba destaque no rol de políticas públicas setoriais, seja nas esferas nacional, estadual e municipal. O suporte ao setor é feito por meio de redução de impostos, implantação de escolas tecnológicas, programas para melhoria do conhecimento no campo das engenharias, entre outros. Com o elevado dinamismo do setor faz-se necessário qualificação de mão de obra, pois a criação de novas tecnologias ocorre muito rapidamente e sua implantação demanda capacidade de resposta e adaptação às mudanças. Infelizmente a distribuição dessa mão de obra qualificada não ocorre de forma uniforme em todo o território nacional, logo surgem problemas para a definição de onde alocar maiores investimentos em qualificação profissional. Nesse sentido, economias de aglomeração e Arranjos Produtivos Locais (APL's) auxiliam na tomada de decisão sobre onde os investimentos em qualificação são prioritários. Esse trabalho busca avaliar a realocação e a existência de aglomerações regionais da mão de obra no setor de TIC, entre os anos de 2006 e 2010. Com objetivo de analisar os fluxos de emprego no setor de TIC, foram utilizados informações do Programa de Disseminação das Estatísticas de Trabalho (PDET), mais especificamente da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As informações setoriais são desagregadas ao nível de dois dígitos da CNAE 2.0 (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e o recorte territorial contempla as capitais das Unidades da Federação brasileiras. Com a obtenção dos dados setoriais para cada município, foram computados os fluxos de emprego por meio dos indicadores de criação e destruição de postos de trabalho, utilizando a metodologia desenvolvida por Davis e Haltiwanger ( 1991).

Palavras-chave: Trabalho, Criação, Destruição