UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO CONTROLE DE PATÓGENOS PARA JUNDIÁ (RHAMDIA QUELLEN)

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Aluno de Iniciação Científica: Maria Luiza Ruiz (PIBIC/Fundação Araucária)

Curso: Medicina Veterinária - Palotina (MT)

Orientador: Leandro Portz

Colaborador: Welliton Gonçalves de França

Departamento: Campus Palotina

Setor: Campus Palotina

Área de Conhecimento: 50603000


RESUMO

O uso de fitoterápicos (compostos naturais derivados de plantas) vem sendo utilizados como alternativa no controle de parasitoses, uma vez que, produtos químicos são potencialmente tóxicos para os animais, meio ambiente e para o consumidor final. O trabalho foi realizado em duas etapas no Laboratório de Aquariologia e Produção de Organismos Alimento, da Universidade Federal do Paraná UFPR – Setor Palotina e tece como objetivo determinar a influencia de Terminalia catappa no controle de Ichthyophthirius multifiliis para o Jundia. Na primeira etapa foi realizado a determinação da CL96h utilizando diferentes concentrações do extrato do vegetal. Nesta fase foram utilizados 24 aquários com volume útil de dez litros, em um delineamento inteiramente casualizado (DIC) com seis tratamentos e quatro repetições, sendo um controle e cinco diferentes concentrações (2,5; 5,0; 7,5; 10,0; 12,5 g/L), a partir de uma solução estoque contendo 60 litros na concentração de 25 g/L da folha desidratada e finamente triturada, onde foi observada a mortalidade de 50 % dos indivíduos a partir da concentração de 7,5g/L. Na segunda etapa, foi avaliado a eficiência do extrato aquoso do vegetal em diferentes concentrações (T0-controle; T1-2,5; T2-3,75; T3-5,0 g/L) em três repetições, para um teste de desafio no controle do ectoparasita Ichthyophthirius multifiliis na espécie Rhamdia quelen. Os animais encontravam-se naturalmente infectados e foram dispostos em 30 peixes/tratamento perfazendo um total de 120 animais com peso médio 1,31 ± 0,78g e comprimento médio de 5,35 ± 0,73cm por um período de seis dias (144 horas). Após esse período, foi feita uma avaliação individual de cada peixe através de raspado cutâneo de toda a superfície corpórea no sentido crâneo caudal para determinar a presença do protozoário. Foi observada uma prevalência de 100% pois todos os peixes encontravam-se parasitados, já a intensidade média, assim como a abundância média por tratamento foi de T1=125; T2=71,67; T3=87,67 parasita/ no. peixes. Observando os resultados obtidos, pode-se concluir que o T2 na concentração de 3,75g/L foi mais eficiente no controle do parasita bem como maior sobrevivência (50%) quando comparados os tratamentos. T0-controle teve uma mortalidade de 100%.

Palavras-chave: Aquicultura, Ichthyophthirius multifiliis, Sanidade