AVALIAÇÃO COMPARATIVA DA DURAÇÃO DO INTERVALO PARTO-CIO ENTRE TÉCNICAS DIFERENTES (MASSAGEM UTERINA E IMPLANTE DE PROGESTERONA) EM VACAS LEITEIRAS
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Aluno de Iniciação Científica: Fernanda Faria Rickli (IC-Voluntária)
Curso: Medicina Veterinária - Curitiba (MT)
Orientador: Marcos Vinícius Ferrari
Co-Orientador: Ana Paula Brenner Busch
Colaborador: Felipe da Silva Dezidério
Departamento: Medicina Veterinária
Setor: Setor de Ciências Agrárias
Área de Conhecimento: 50504002
RESUMO
Entre os problemas que atingem a bovinocultura leiteira e afetam diretamente os resultados reprodutivos, o denominado período de dias abertos é um dos principais. Tal período envolve desde o parto imediato até o primeiro cio fértil e nova concepção. De modo geral, sabe-se que quanto mais curto for este período, mais produtivo será o animal e a exploração leiteira como um todo. Desse modo, o objetivo do projeto é verificar qual método é mais eficaz para a redução do intervalo último parto-cio em vacas leiteiras. No pós parto ocorre uma redução tanto dos níveis basais quanto em liberação pulsátil do Hormônio Luteinizante (LH), o que sugere que a falha na ovulação é resultado de níveis inadequados de LH. Por isso, utilizamos implantes de progestágenos, que têm o objetivo de inibir os neurônios que produzem GnRH, impedindo a liberação de gonadotropinas da hipófise anterior, acumulando-as neste local. Quando o implante é retirado, grandes quantidades de gonadotropinas são liberadas, provocando o retorno do ciclo ovariano. Para tanto, 16 vacas recém-paridas em parto normal foram escolhidas aleatoriamente e divididas em 2 grupos com 8 animais cada um. O grupo 1 (GI), recebeu somente massagens uterinas realizadas através do reto desde o dia do parto até o 10° dia subsequente. A sua vez, o grupo 2 (GII), além das massagens uterinas até o 10° dia, recebeu também um implante vaginal de progesterona (P4), o qual foi inserido no 11° dia e retirado no 20°. A avaliação da manifestação do cio foi realizada por observação da monta, sendo considerados em cio os animais que se deixavam montar por outras fêmeas. No GI, a média foi de 53,4 dias e no GII foi 51,3 dias. Não houve diferenças estatísticas entre os grupos, o que sugere que o implante de progesterona não acelera o retorno ao cio após o parto normal.
Palavras-chave: Progesterona, Implantes, Estro