USO DE BACILLUS SUBTILIS NO CONTROLE DE SAMONELLA ENTERITIDIS EM FRANGO DE CORTE

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Aluno de Iniciação Científica: Andressa Pereira Dlugosz (Pesquisa voluntária)

Curso: Medicina Veterinária - Curitiba (MT)

Orientador: Elizabeth Santin

Colaborador: Antônio Leonardo Kraieski, Aline Pereira,

Departamento: Medicina VeterináriaMarley Conceição da Silva.

Setor: Setor de Ciências Agrárias

Área de Conhecimento: 50503014


RESUMO

O controle da Salmonella sp. é fundamental para garantir a segurança dos produtos de origem avícola. A aplicação de práticas de biosseguridade é a maneira mais importante de prevenir Salmonella nos plantéis, associada a outras ferramentas como probióticos, prebióticos, entre outros. O objetivo do presente estudo foi avaliar a suplementação de aves com probiótico (Bacillus subtilis BS) na ração para o controle de Salmonella Enteritidis (SE) em frangos de corte. Foram alojados 100 frangos de corte de um dia de idade, distribuídos em um delineamento experimental totalmente ao acaso. As aves foram distribuídas em 4 tratamentos de 25 aves cada, sendo: T1controle negativo; T2controle negativo, com BS na ração; T3controle positivo; T4controle positivo, com adição de BS na ração. Aos 14 dias de vida as aves foram inoculados por via oral com 1 mL de uma solução de Salmonella (105UFC/mL), e a outra metade não recebeu inóculo, mas permaneceu em contato com os animais infectados. Foram coletadas amostras de fragmentos de intestino (ceco) aos 7 dias de idade e papo e ceco aos 15 e 35 dias, para presença/ausência de Salmonella. Os valores das contagens de colônias foram expressos de acordo com Procedimentos de Contagem de Colônia. Para amostras em que não foi possível realizar a contagem direta em placa, os resultados foram expressos em presença e ausência de Salmonella após crescimento em procedimento de meio de enriquecimento seletivo. Os resultados foram avaliados pelo programa estatístico Statistix9, sendo os resultados submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk e posteriormente a análise de variância (ANOVA). Dados paramétricos foram submetidos ao teste de Tukey e os não paramétricos ao teste de Kruskal-Wallis a 5% de probabilidade. Não houve grande colonização do papo pela SE utilizada no desafio e portanto não houve diferença entre os tratamentos para esse parâmetro, tanto 24h após desafio como aos 35 dias de vida das aves. Aves alimentadas com BS, e em contato com aves desafiadas com SE, apresentaram maior porcentagem de aves positivas para SE no ceco, quando comparado a aves em contato com aves inoculadas do grupo controle. Entretanto essa relação foi inversa para aves inoculadas com SE, onde o grupo que não recebeu BS apresentou maior porcentagem de aves positivas. Em contrapartida, avaliando aves inoculadas juntamente com aves em contato, não houve diferença para contagem de SE no ceco entre os dois grupos de aves desafiadas; Aos 35 dias, a presença de BS na ração não alterou a contagem de SE no ceco das aves desafiadas.

Palavras-chave: Probiótico, Microbiologia, TGI