ESTUDO PRELIMINAR DA FAUNA CADAVÉRICA NO MUNICIPIO DE PALOTINA, PARANÁ – ALTERAÇÕES GEOCLIMÁTICAS

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Aluno de Iniciação Científica: Natália de Lima da Silva (IC-Voluntária)

Curso: Medicina Veterinária - Palotina (MT)

Orientador: Raimundo Alberto Tostes

Co-Orientador: Edilson Caron

Colaborador: Filipe Krasinski Cestari, Marília de Mello Favalesso,

Departamento: Campus Palotina

Setor: Campus PalotinaKamille Halajda Rodrigues

Área de Conhecimento: 50503006


RESUMO

A sucessão de artrópodes em material biológico em decomposição, assim como as alterações estruturais sofridas por este material são previsíveis em muitos aspectos e, portanto, passíveis de uso na estimativa do tempo de morte de um animal para fins forenses. Nas últimas décadas tem se observado um progresso significativo nesses tipos de estudo, que tem como aplicação mais relevante, a determinação do intervalo pós-morte (IPM), feito por meio da sucessão entomológica no cadáver ou pela idade de desenvolvimento das larvas. No presente estudo utilizamos 1 carcaça de suíno, nela foram realizadas observações diárias e a coleta de dados de temperatura do solo, da carcaça e do ambiente; também, com base na classificação de OLIVEIRA-COSTA que divide o grau de decomposição em 4 estágios: fresco, gasoso, coliquativo e seco, foi possível caracterizar cada fase de decomposição em que se encontrava a carcaça. Com relação às variáveis climáticas, novamente houve forte influência delas sobre o tempo de decomposição da carcaça, a quantidade e também os tipos de espécimes encontradas. A decomposição durou vinte e oito dias, com inicio no dia 07/05/2013 e termino no dia 03/06/2013. Houve pouca visitação de insetos na fase fresca, diferente do que ocorre em outras estações do ano; sendo que os dípteros são os primeiros a aparecer, seguidos dos coleópteros e hymenopteros. A espécie staphylinidae começa a visita na fase coliquativa e apresenta maior número nesta fase e na de esqueletização, se compararmos com a outra espécie de importância forense, a silphidae, que também surge na fase coliquativa e perdura na fase de esqueletização, porém em menor numero. A média de temperatura ambiente foi de 20,44°C e a média de precipitação foi de 6, 76 mm, valores que se aproximam das médias obtidas no estudo passado, 21,42º e 6 mm.

Palavras-chave: Fauna Cadavérica, Alterações Geoclimáticas, Alterações Cadavéricas