PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES ULTRASSONOGRÁFICAS EM CÃES COM TUMORES NA REGIÃO DE PALOTINA-PR
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Aluno de Iniciação Científica: Arielle Aparecida Lara (IC-Voluntária)
Curso: Medicina Veterinária - Palotina (MT)
Orientador: Flavio Shigueru Jojima
Colaborador: Elton Rodrigues dos Santos, Karin Regina Gabriel,
Departamento: Campus PalotinaDiogo Czornobai
Setor: Campus Palotina
Área de Conhecimento: 50500007
RESUMO
A prevalência de tumores em cães vem aumentando de uma forma significativa, dentre as várias razões que explicam este aumento temos a maior longevidade na vida destes animais, pois, a relação entre proprietário e animal de estimação está cada vez mais próxima levando a um maior investimento na saúde do seu animal. O objetivo do trabalho foi avaliar a prevalência de tumores em cães atendidos no Hospital Veterinário-UFPR Setor Palotina, Palotina-Pr, a prevalência de metástases por meio de métodos de Diagnóstico por Imagem e também a prevalência de síndromes paraneoplásicas desses tumores por meio de questionários e exames laboratoriais. No período de Agosto de 2012 a Junho de 2013 foram atendidos 26 cães no HV-UFPR Setor Palotina com histórico sugestivo de neoplasia, estes animais foram submetidos a uma sequência de exames laboratoriais, como hemograma e exames bioquímicos, e também para exames de raio-X e ultrassonografia. A confirmação dos diagnósticos de neoplasia foram realizadas através de biopsia, na qual a amostra era analisada através de citologia ou histologia. A maior prevalência foi para as adenomas neoplasias mamárias, dez cães (38,46%), seguidos por lipoma quatro cães (15,38%), hemangiossarcoma três cães (11,54%) e um cão (3,85%) com outras afecções neoplásicas como tumor venéreo transmissível, sertolioma, hemangioma, quemodectoma, mastocitoma, fibrossarcoma, adenoma, condroma e melanocitoma. Destas 26 amostas, as seguintes alterações no exame de ultrassonografia foram observadas: um (3,85%) animal com presença de massa na cavidade abdominal e muito líquido, no qual o animal apresentava hemangiossarcoma e um (3,85%) paciente com presença de massa aderida na parede da bexiga urinária, no qual o animal apresentava carcinoma de células de transição. Na maioria das vezes os animais não chegaram a apresentar metástases. Com a maior preocupação dos proprietários com os animais as neoplasias passaram a ser diagnosticadas e tratadas de uma forma mais precoce, diminuindo a incidência de metástases, associada com o avanço da medicina veterinária na área de oncologia, ofertando aos pacientes oncológicos, diagnósticos e tratamentos mais precisos.
Palavras-chave: Tumor, Cães, Síndromes Paraneoplásicas