EFEITO DA IDADE DA MATRIZ E DA VACINAÇÃO IN OVO EM DIFERENTES IDADES EMBRIONÁRIAS SOBRE AS DEFORMIDADES E ANOMALIAS EM PINTOS RECÉM-ECLODIDOS

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Aluno de Iniciação Científica: Bruna Cereda de Oliveira (Pesquisa voluntária)

Curso: Medicina Veterinária - Palotina (MT)

Orientador: Jovanir Inês Muller Fernandes

Co-Orientador: Gustavo Eugênio Triques

Colaborador: Álvaro Mário Burin Júnior, Adrieli Braga de Cristo,

Departamento: Campus Palotina

Setor: Campus PalotinaBruno Alves da Luz

Área de Conhecimento: 50405004


RESUMO

A vacinação in ovo é feita por volta do 18º dia de incubação no momento da transferência para os nascedouros. Entretanto, em transferências nos dias de domingo ou feriado, a vacinação in ovo pode aumentar os custos pela remuneração extra ou dispensa de funcionários em dias de trabalho. A antecipação ou o retardo da aplicação da vacina desde que não prejudique os índices do incubatório pode reduzir os custos operacionais dos incubatórios. O objetivo do trabalho foi avaliar se o processo de vacinação in ovo em diferentes idades embrionárias (16º, 17º, 18º e 19º dia de incubação) e a idade da matriz (31 e 52 semanas) interfere sobre as deformidades e anomalias em pintos recém-eclodidos. Foram utilizados 20.160 ovos férteis em esquema fatorial 2x4 (2 idades de matriz – 31 e 52 semanas e 4 idades embrionárias de vacinação in ovo: 16, 17, 18 e 19 dias) totalizando 8 tratamentos e 15 repetições de 168 ovos cada. Os ovos foram incubados no mesmo dia, de acordo com os tratamentos para que todos fossem submetidos ao processo de vacinação in ovo conforme a data do experimento. O procedimento e as vacinas (cepas e doses) utilizadas foram os mesmos empregados na rotina do incubatório. Após a eclosão foram retirados os pintos com deformidades e anomalias e identificados de acordo com o tratamento experimental. Dos pintos considerados viáveis foram separados vinte pintos por tratamento (160 pintos) para avaliação da qualidade do pinto usando o método Pasgar Score (avaliação do reflexo, umbigo, pés, bico e abdômen). A análise estatística dos dados foi realizada pelo programa SAS. Os dados não apresentaram distribuição normal, desta forma, foi utilizada a metodologia de modelos lineares generalizados. Para o percentual de pintos eliminados por deformidades e anomalias houve efeito significativo (p0,05) dos tratamentos. Observou-se um escore acima de 9,5 (variação de 1 a 10) para todos os tratamentos. De acordo com os resultados obtidos, a vacinação in ovo, independente da idade da matriz pode ser realizada em qualquer uma das idades propostas sem afetar a viabilidade e a qualidade dos pintos pós-eclosão.

Palavras-chave: Vacinação Embrionária, Qualidade do Pinto, Eclosão