VARIABILIDADE DO ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR, MASSA FRESCA E SECA DA GRAMÍNEA PASPALUM NOTATUM EM CURITIBA-PR
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Aluno de Iniciação Científica: Manuela Lenzi Fogaça (Outro)
Curso: Agronomia (MT)
Orientador: Daniela Jerszurki
Co-Orientador: Jorge Luiz Moretti de Souza
Departamento: Solos e Engenharia Agrícola
Setor: Setor de Ciências Agrárias
Área de Conhecimento: 50302000
RESUMO
A grama batatais (Paspalum notatum Flugge) é utilizada para diferentes finalidades, devido a sua excelente resistência às condições do meio. Seu crescimento pode ser mensurado utilizando-se uma série de índices, destacando-se o Índice de Área Foliar (IAF), muito utilizado para auxiliar na elaboração de modelos matemáticos aplicados a estudos agrícolas e ambientais. Teve-se por objetivo no presente trabalho determinar o IAF da grama batatais, peso fresco e seco, bem como suas relações com condições de temperatura e precipitação ocorridas no período. O estudo foi realizado no campus do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR, e as amostras de grama foram coletadas entre fevereiro e março de 2013. Foram utilizados 32 aros de PVC com diâmetro de 0,193 m, perfazendo uma malha 4 x 8 (fixa), mais cinco aros, de mesmo diâmetro, dispostos aleatoriamente a cada amostragem na área de bordadura. O intervalo entre as coletas foi de sete dias, efetuando-se um corte raso da grama na área delimitada pelos aros. Os seguintes parâmetros foram analisados: IAF (Scanner) e peso fresco e seco. Os dados de pluviosidade e temperatura foram fornecidos pelo Instituto Meteorológico do Paraná (SIMEPAR). Nas análises estatísticas de regressão, buscando relação entre as amostras e dados climáticos, foi possível verificar que: (a) Existe estreita relação linear entre o índice de área foliar e a massa fresca das folhas e entre massa fresca e seca das folhas para a grama com corte semanal, no período analisado; (b) Existe estreita relação linear apenas entre o índice de área foliar e a massa fresca das folhas para a grama sem corte (bordadura); (c) A massa seca das folhas não é tão dependente da área foliar quanto à massa fresca das folhas; (d) A grama que recebeu corte sempre apresentou maiores coeficientes de determinação nas análises de regressão linear que a grama sem cortes (bordadura); (e) O curto período de coleta dos dados das variáveis estudadas (massa fresca, massa seca e IAF da grama), bem com a variabilidade, não possibilitou a obtenção de resultados conclusivos de sua dependência quanto à temperatura e precipitação. Porém, a variabilidade (coeficiente de variação) do IAF, massa fresca e seca das folhas de grama foi alta (maior 18,2%), tanto nas datas de coleta, quanto entre as datas de coleta.
Palavras-chave: Grama, Crescimento, Parâmetros