COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS DE DETECÇÃO DE PECTOBACTERIUM EM ÁGUAS SUPERFICIAIS UTILIZADAS PARA SISTEMA DE IRRIGAÇÃO EM HORTALIÇAS
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Aluno de Iniciação Científica: Aline Aparecida dos Santos (Outro)
Curso: Agronomia (MT)
Orientador: Jorge Luiz Moretti de Souza
Co-Orientador: Tiago Miguel Jarek
Colaborador: Daniela Jerszurki
Departamento: Solos e Engenharia Agrícola
Setor: Setor de Ciências Agrárias
Área de Conhecimento: 50302000
RESUMO
A água é um recurso natural essencial à vida, saúde, produção de alimentos e ao desenvolvimento econômico. No entanto, devido à intensificação do seu uso, especialmente para a irrigação, a disponibilidade dos recursos hídricos tornou-se preocupante, não somente quanto a sua quantidade, mas também, quanto à qualidade. Nesse contexto, sabe-se que águas superficiais podem vir a apresentar incidência de Pectobacterium (Erwinia spp.), sendo importante avaliar esta bactéria como parâmetro microbiológico para qualidade da água utilizada em irrigação. Teve-se por objetivo no presente trabalho testar e comparar duas metodologias empregadas para isolar Pectobacterium presente na água, identificando qual proporciona melhor resultado. As coletas de água foram realizadas no município de São José dos Pinhais PR, nos dias 22 de janeiro de 2012 e 25 de março de 2013, em dois reservatórios destinados ao armazenamento de água para irrigação e uma nascente preservada, considerada como testemunha. As amostras coletadas foram submetidas às análises e caracterização de Pectobacterium no laboratório de Patologia de Sementes/DFF/UFPR, utilizando-se as metodologias Isca Biológica e Meio Cristal Violeta Pectato, analisado quanto a sua seletividade, sendo comparado com o meio 523. Por utilizar diretamente a água das amostras e as inocular em meio seletivo, o Meio Violeta Cristal proporcionou maior confiabilidade, indicando que as águas utilizadas para irrigação, provenientes dos reservatórios, não estão contaminadas por Pectobacterium, sendo o método mais recomendado. Observou-se no método Isca Biológica mudança na coloração no local onde foi introduzido o estilete para a inoculação da bactéria. Entretanto, não há certeza se houve troca de coloração por causa da ação da bactéria ou se foi apenas pela injúria causada pelo estilete nos tecidos vegetais devido à ação enzimática, promovendo maiores risco de erros e, consequentemente, dificuldades na interpretação das análises. Entretanto, o método Isca Biológica apresentou resultado positivo nas águas da Nascente e em um dos reservatórios analisados.
Palavras-chave: Erwinia, Isca Biológica, Meio Violeta Cristal