CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E ENERGÉTICA DO CULTIVAR GUANDU (CAJANUS CAJAN) -GUANDU L, IAPAR 265 FORRAGEIRO
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Aluno de Iniciação Científica: Amanda Viana de Araujo (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Tecnologia em Biocombustíveis - Palotina (N)
Orientador: Adriana Ferla de Oliveira
Colaborador: Maykon Negreiros Borges
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Área de Conhecimento: 50206001
RESUMO
O cultivar Cajanus Cajan, popularmente conhecido como Feijão Guandu, possui facilidade em se adaptar a condições extremas, e possui papel fundamental na cultura de diversos países. Este pode produzir durante todo o ano, caracterizando-se como uma planta forrageira de ciclo semi-perene. O cultivar pode obter rendimentos de massa verde que variam entre 12 e 15 toneladas por ano. Dessa forma realizou-se a caracterização físico-química por meio de análise imediata (teor de umidade, cinzas, voláteis, carbono (ASTM E870-82) e teor de lignina (TAPPI T222 om-98)) presente na forrageira Guandu L, IAPAR 265 forrageiro. O experimento foi instalado em blocos inteiramente casualizados com quatro tratamentos (111,00 pl/ha, 177,760 pl/ha, 222,200 pl/ha e 333,300 pl/ha) e quatro repetições na Estação Experimental do IAPAR, em Palotina/PR. A análise físico-química foi realizada a partir de duas colheitas, a primeira após 120 dias depois da emergência da planta e a seguinte a após três meses. As análises realizadas em laboratório foram avaliadas no programa GENES utilizando à análise de variância (ANOVA), e o teste de Tukey a um nível de significância de 5 % para identificação das diferenças entre os tratamentos. Para a primeira colheita (C1), na umidade o tratamento 4 diferiu dos demais tratamentos com o maior teor (5.21 %). Entretanto, para a mesma variável em uma segunda colheita (C2), o tratamento 1 diferiu dos demais tratamentos com o maior teor (8.32 %). Para o carbono na C1, o tratamento 4 diferiu de 1 e 2, mas não diferiu de 3, ambos com menor adensamento de plantas, já na C2, não ocorre diferença. Quanto ao teor de voláteis na C1 o tratamento 4 diferiu de 1, 2, mas não diferiu de 3, apresentando o maior teor (76,13 %), não houve diferença significativa na C2. Na C1 o teor de cinzas no tratamento 1 diferiu dos demais tratamentos com o maior teor (3,38 %), para a C2, o tratamento 2 com o maior valor (4,05 %) diferiu de 4, mas não diferiu dos demais. Os teores de lignina não diferiram na C2, enquanto que C1, o tratamento 3 difere de 4 que possui menor densidade de plantas com o maior teor (21,37 %). As variáveis analisadas (umidade, cinzas, voláteis, carbono e lignina) para este cultivar apresentam teores semelhantes a madeira largamente utilizada na geração de energia.
Palavras-chave: Energia, Biomassa, Biocombustível