INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO NA MEDIÇÃO DA UMIDADE NA MADEIRA DE TECTONA GRANDIS (TECA)

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Aluno de Iniciação Científica: Emanuel Sakowicz (PROBEM/UFPR)

Curso: Engenharia Industrial Madeireira (MT)

Orientador: Ricardo Jorge Klitzke

Co-Orientador: Karine Ramos da Rosa Bellon,

Departamento: Engenharia e Tecnologia FlorestalReinaldo Calçada Guina Luís, Pedro Lício Loiola

Setor: Setor de Ciências Agrárias

Área de Conhecimento: 50204009


RESUMO

O teor de umidade tem um papel fundamental no processamento industrial da madeira. O controle desta variável deve ser realizado constantemente durante os diferentes processos. Para facilitar a medição da umidade utiliza-se aparelhos elétricos manuais do tipo resistivo ou capacitivo. Os aparelhos elétricos possibilitam uma resposta imediata da umidade da madeira, porem, com pequenos erros quando comparados com o método de medição gravimétrico, o qual é considerado real. O objetivo desse trabalho foi determinar qual escala do aparelho elétrico resistivo Digisystem DL 2000® calibrado a 20°C que mais se aproxima da medição de umidade pelo método gravimétrico posterior ajuste de equação para cada tratamento. Utilizou-se doze corpos de prova de cada tratamento com dimensões de comprimento, largura e espessura respectivamente de 11,0x5,0x1,5 cm da espécie testemunha Tectona grandis (Teca) e dois tratamentos térmicos da mesma espécie pelo processo VAP Holz Sisteme® a 140°C e 160°C contendo as mesmas dimensões. Foram realizadas três medições em cada corpo de prova, sendo que a cada ponto de medição verificou-se o valor da umidade referente nas escalas 1, 2 e 3 do aparelho. A seguir, retirou-se amostras para medição da umidade pelo método gravimétrico, seguindo a recomendação da norma da ABNT 7190.1997. Pela menor diferença entre a umidade das escalas e a umidade pelo método real determinou-se a melhor escala para cada tratamento. Para madeira de teca testemunha e tratada a 140°C, a melhor escala do medidor de umidade foi a 2 e para a tratada a 160°C, foi a escala 1. Com base na melhor escala foi ajustada uma equação de regressão para cada tratamento. Para testemunha, tratamento a 140°C e 160°C, respectivamente, as equações são: y=-355,48+91,87x-7,58x²+0,21x³ (R²=0,30), y=12,73961+0,082614x (R²=0,15), y=6,335+0,4312x (R²=0,33). Apesar de os R² estarem baixos, o somatório dos resíduos para cada equação igualaram-se a zero. Recomenda-se uma amostragem maior para melhor ajuste das equações.

Palavras-chave: Umidade, Aparelho Elétrico, Ajuste de Equação