DESEMPENHO DE DIFERENTES INSTRUMENTOS PARA MENSURAÇÃO DE ALTURA TOTAL, DAP E VOLUME EM CRYPTOMERIA JAPONICA (THUNB. EX L. F.) D. DON.
0834
evinci/resumo_0834.html
Aluno de Iniciação Científica: Karen Aline de Oliveira (Outro)
Curso: Engenharia Florestal (MT)
Orientador: Ana Paula Dalla Corte
Co-Orientador: Carlos Roberto Sanquetta
Colaborador: Francelo Mognon
Departamento: Ciências Florestais
Setor: Setor de Ciências Agrárias
Área de Conhecimento: 50202006
RESUMO
Esse trabalho teve como objetivo testar o desempenho de instrumentos para a medição de diâmetros à altura do peito (dap), altura total (h) e volume individual (v) em plantios de Cryptomeria japonica (Thunb. ex L. f.) D. Don. Os equipamentos para dap foram: fita métrica (T0-dap), relascópio digital criterion RD1000 (Haglöf) T1-dap e suta mecânica (Haglöf) T2-dap. Para h testou-se medição com trena T0-h, Vertéx (Haglöf) T1-h, Trupulse T2-h (Laser Technology) e clinômetro digital (Haglöf) T3-h. Já para o v aplicou-se a cubagem com Smalian (T0-v) e a cubagem em pé com o criterion RD1000 (Haglöf) (T1-v). Foram selecionadas 30 árvores, de plantio localizado em Rio Negro PR. A média do dap (T0-dap) foi de 24,44cm com variância (sx²) de 27,23(cm)² e coeficiente de variação (cv%) de 21,35%. O valor máximo foi de 35,33cm e valor mínimo de 14,80cm. A média do dap no T1-dap foi de 24,19cm com sx² de 24,19 (cm)² e cv% de 23,18%. A média do dap no T2-dap foi de 24,30 cm com sx² de 30,39 (cm)² e cv% de 22,69%. Aplicando-se a análise de variância para 95% de probabilidade, observou-se que não existem diferenças significativas entre as médias dos tratamentos (p = 0,9846) entre os três tratamentos testados. A altura real média das árvores (T0-h) foi de 21,81 m tendo sx² de 11,83 (m)² e cv% de 15,77%. No T1-h apresentou média de 21,86 m com sx² de 12,32 (m)² e cv% de 16,05%. No T2-h a média foi de 21,78 m com variância de 11,88 (m)² e cv% de 15,82%. No T3-h a média foi de 21,66 m com sx² de 12,21 (m)² e cv% de 16,13%. A análise de variância para 95% de probabilidade, demonstrou que para a variável h não existem diferenças significativas entre as médias dos tratamentos (p = 0,9964). No teste t pareado para todos os tratamentos testados para a variável h, não foram observadas diferenças significativas ao nível de 95% de probabilidade. Isso quer dizer que qualquer um dos equipamentos de medição aqui testados poderia ser aplicado para o levantamento da variável h. A média do volume no T0-v foi de 0,40m³, tendo como sx² 0,04 (m³)² e cv% de 52,10%. No T1-v a média foi 0,41m³ com sx² 0,05 (m³)² e cv% de 52,47%. A ANOVA para a variável v indicou a não existência de diferenças significativas para 95% de probabilidade (p = 0,9076). Para todas as variáveis analisadas (dap, h e v) todos os equipamentos testados apresentaram bom desempenho, não apresentando diferenças significativas nas estimativas produzidas a 95% de probabilidade e, portanto, todos poderiam ser aplicados nos levantamentos florestais.
Palavras-chave: Mensuração Florestal, Equipamentos, Desempenho