VARIAÇÃO NOS TEORES DE CARBONO DE ACACIA MEARNSII DE WILD. EM DIFERENTES IDADES
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Aluno de Iniciação Científica: Heloisa Pscheidt (Pesquisa voluntária)
Curso: Engenharia Florestal (MT)
Orientador: Carlos Roberto Sanquetta
Co-Orientador: Ana Paula Dalla Corte
Colaborador: Alexandre Behling, Aurélio Lourenço Rodrigues,
Departamento: Ciências Florestais
Setor: Setor de Ciências AgráriasMarieli Sabrina Ruza
Área de Conhecimento: 50202006
RESUMO
Na sociedade contemporânea, uma das problemáticas tem sido o aumento dos gases causadores do efeito estufa. O reflorestamento é aceito como uma forma de mitigar a emissão de CO2. Este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar os teores de carbono em diferentes idades e compartimentos de Acacia mearnsii De Wild., espécie amplamente cultivada no estado do Rio Grande do Sul. Os dados analisados foram obtidos em plantios comerciais localizados nos municípios de Cristal e Piratini, em povoamentos de 1, 3, 5 e 7 anos. Foram instaladas 3 parcelas por idade, de 9 m x 16 m para o plantio de um ano e de 9 m x 14 m para as demais idades. Em cada parcela foram selecionadas 2 árvores de diâmetro médio (dg), totalizando 48 árvores. Os indivíduos tiveram o diâmetro à altura do peito (dap) medido e a biomassa foi quantificada por compartimento (casca do fuste, madeira do fuste, folha e galhos), pelo método destrutivo. Determinou-se o teor de carbono em analisador de carbono (C-144, LECO) nas diferentes idades,obtendo-se também os teores ponderados de carbono por idade (produto dos teores dos compartimentos e seus respectivos pesos, divididos pelo peso total). Os dados foram analisados estatisticamente, através do software SAS (Statical Analysis System) Learning Edition8.0. A homocedasticidade foi avaliada pelo teste de Bartlett. O teste de F foi empregado para avaliar os efeitos dos fatores de estudo. Os resultados demonstraram que as médias dos compartimentos diferenciaram-se estatisticamente ao nível de 5% de significância pelo teste de Tukey entre os compartimentos, em todas as idades. A folhagem apresentou os maiores teores de carbono, em média 48,12%, e a madeira os menores, em média 44,12%. Entre as idades, nos mesmos compartimentos, as médias permaneceram estatisticamente iguais, exceto para os galhos no povoamento de 5 anos, que obteve os maiores resultados. Os teores ponderados de carbono diferenciaram entre as idades, mas não houve uma tendência de aumento conforme o aumento da idade. O menor e o maior teor ponderado foi encontrado nos povoamentos de 1 e 5 anos, com, respectivamente, 46,5% e 45,01%. Conclui-se que para povoamentos de Acacia mearnsii é necessário o uso de teores específicos para estimativas precisas de estoques de carbono em diferentes compartimentos e por idades.
Palavras-chave: Concentração de Carbono, Acácia-Negra, Crescimento