EFEITO DA NUTRIÇÃO POTÁSSICA NA RUSTIFICAÇÃO DE MICROESTACAS DE ACACIA MEARNSII DE WILD.

0811

Aluno de Iniciação Científica: Henrique Cronthal Moro (IC-Voluntária)

Curso: Engenharia Florestal (MT)

Orientador: Antonio Rioyei Higa

Co-Orientador: Ecléia Alexandra Poltronieri Buda Salles

Colaborador: Flávia Tussulini, Sérgio Luis Haliski

Departamento: Ciências Florestais

Setor: Setor de Ciências Agrárias

Área de Conhecimento: 50201034


RESUMO

Acacia mearnsii de Wild. tem despertado interesse de proprietários rurais no Rio Grande do Sul devido aos seus múltiplos usos como recuperação de solos de baixa fertilidade, capacidade de utilização da madeira para produção de celulose e fins energéticos, aproveitamento da casca para extração de tanino utilizado nos curtumes e produção de floculante para tratamento de água. No entanto, sua produtividade por área plantada está abaixo da produtividade de outras espécies florestais dos gêneros Eucalyptus e Pinus, o que tem afetado a sua competividade em relação ao uso da terra. Uma das alternativas para solucionar o problema é a viabilização de uso de clones de alta produtividade. Entretanto, o uso desta técnica tem sido limitado pela dificuldade de enraizamento através da miniestaquia, técnica convencional de clonagem. Estudos preliminares relacionados à micropropagação de A. mearnsii têm apresentado bons resultados para enraizamento in vitro. Porém, alta porcentagem de mortalidade tem sido observada na rustificação das microestacas enraizadas. Revendo a literatura, observou-se que a nutrição potássica é responsável por controlar diversos fatores fisiológicos na planta como, expansão celular, potencial osmótico e controle estomático, e que estes fatores estão diretamente ligados ao incremento no diâmetro de colo e rustificação. Assim, este trabalho objetivou avaliar o efeito da aplicação de potássio na rustificação de microestacas de A. mearnsii enraizadas in vitro. O trabalho foi realizado no Laboratório de Genética e Melhoramento Florestal (LAMEF), da Universidade Federal do Paraná. O experimento foi montado em blocos casualizados (DBC), com seis repetições, quatro tratamentos (concentrações de potássio de 0; 500; 1000; 2000 mg/L) e oito plantas por parcela. Sessenta dias após a instalação do experimento, os dados coletados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey, com 5% de probabilidade, usando o programa estatístico SPSS®. Com base nos resultados, é possível concluir que as menores concentrações de potássio (0 e 500 mg/L) são responsáveis por maiores taxas de sobrevivência.

Palavras-chave: Acácia mearnsii, Propagação Vegetativa, Potássio