DIFERENTES FERTILIZANTES NO CRESCIMENTO INICIAL DE CLONE DE EUCALYPTUS DUNNII MAIDEN NO PRIMEIRO PLANALTO PARANAENSE

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Aluno de Iniciação Científica: Camila Ismania Santos (PIBIC/UFPR-TN)

Curso: Engenharia Florestal (MT)

Orientador: Alessandro Camargo Angelo

Co-Orientador: Karen Koch Fernandes de Souza

Colaborador: Lizy Tank Sampaio Barros, Rozimeiry Gomes Bezerra Gaspar,

Departamento: Ciências Florestais

Setor: Setor de Ciências AgráriasAmauri Ferreira Pinto

Área de Conhecimento: 50201000


RESUMO

A base florestal plantada visando a oferta de bens e serviços, o sistema agroflorestal (SAF) e a política de fomento para produtores rurais, no que se refere ao plantio de árvores em suas propriedades, estão conectadas por um interesse comum: o componente arbóreo como base do processo produtivo. Neste contexto, um dos gêneros altamente qualificados para se enquadrar ao SAF é o Eucalyptus spp, devido atributos como: rápido crescimento, alta produtividade além da facilidade de adaptação ao ambiente. Para que a espécie atenda às necessidades adaptativas de clima e solo, vem crescendo o uso de clones. O objetivo deste trabalho foi analisar o crescimento inicial de clones de Eucalyptus saligna. O estudo foi conduzido na área experimental da Universidade Federal do Paraná, Pinhais. O clima é subtropical úmido mesotérmico-Cfb, temperatura média anual de 16,5 oC, precipitação média anual entre 1450 e 1500 mm e altitude média de 900 m. O solo é Cambissolo háplico tb Distrófico Típico. Foram conduzidos dois experimentos com materiais genéticos conhecidos como "32864 e 34039". O tratamento dos experimentos foi adubo de liberação lenta, na formulação (N-P-K) 9-23-9 com cálcio, enxofre e micronutrientes, na quantia de 248g. O preparo de solo foi em área total, com subsolador, grade pesada, seguido de aplicação de calagem (2 toneladas por ha) e fosfatagem (200 kg por ha). O coveamento foi realizado com motocoveadores, com covas de 15 cm de raio, espaçamento 3 x 2 m. O plantio foi manual, em dezembro de 2012. Para a manutenção de plantas competidoras, foram feitos três coroamentos, duas roçadas mecanizadas nas entrelinhas e uma roçada semimecanizada na linha. As mensurações foram feitas aos 90 dias após o plantio, com coletas de altura (h) e diâmetro de colo (DC). Os dados foram submetidos ao Teste-t a 5% de probabilidade de erro, com o software Statigraphic®. Os resultados mostraram que os clones 32864 e 34039 apresentaram médias estatisticamente diferentes, para h e DC. O clone 32864 mostrou crescimento em h e DC superior ao clone 34039. Contudo, ambos apresentam boa adaptação. E. saligna é indicado para locais com até oito geadas anuais, sendo este parâmetro estendido até 50 geadas quando se utilizam fontes de sementes de procedências da região meridional de ocorrência na Austrália. Tanto para h quanto DC o clone 32864 mostrou-se adaptar melhor no campo. Com a sequencia de estudos na referida área de testes, poderão assim, serem dadas indicações mais conclusivas a respeito do desenvolvimento dos materiais.

Palavras-chave: Eucalyptus dunnii, Crescimento Inicial, Fertilizante