USO DA ENXERTIA NA FORMAÇÃO DE MUDAS DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA (BERTOL.) KUNTZE 1898
0782
evinci/resumo_0782.html
Aluno de Iniciação Científica: Ollyver Mauricio Rech Bizarro (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Florestal (MT)
Orientador: Flavio Zanette
Colaborador: Paola Taciana de Lazari, Tuany Valerio .
Departamento: Fitotecnia e Fitossanitarismo
Setor: Setor de Ciências Agrárias
Área de Conhecimento: 50103008
RESUMO
A Araucaria angustifolia está ameaçada de extinção devido à extração predatória realizada pelo homem nas últimas décadas. A espécie se destaca pela grande importância na conservação do ecossistema, pois além de servir como alimento para os animais no interior da floresta, cria condições de sombreamento para o crescimento de outras espécies vegetais como a erva-mate, imbuia e canela-sassafrás. A legislação atual impede a exploração tradicional da araucária. Sem derrubar a árvore, podemos explorá-la como frutífera produtora de pinhões, mesmo que botanicamente não se trate de frutos. A comercialização dos pinhões pode ser uma saída para aqueles que plantaram ou possuem áreas de preservação permanente com araucária e que hoje consideram esta espécie um entrave ao desenvolvimento da sua propriedade. A comercialização de forma organizada e a utilização de práticas mais produtivas no manejo destas plantas podem tornar o pinhão uma fonte de retorno econômico para as áreas plantadas com araucária, atuais ou futuras. É de fundamental importância incentivar o seu plantio visando a produção de pinhão, alimento altamente nutritivo. A Araucaria angustifolia se reproduz naturalmente por meio de suas sementes, mas a propagação clonal se faz necessária para a produção de árvores selecionadas. Características como determinação do sexo, alta produção de pinhão, precocidade reprodutiva e porte reduzido são desejáveis para um pomar de produção de pinhão. Várias pesquisas vêm sendo realizadas para a propagação via propagação vegetativa, mas atualmente não existe um protocolo para propaga-la em larga escala. O hábito de crescimento dos ramos plagiotrópicos, que crescem lateralmente sem gerar uma nova planta, e a falta de disponibilidade de ramos ortotrópicos, que crescem verticalmente e geram uma nova planta, são obstáculos à propagação vegetativa da espécie. O objetivo deste trabalho é descrever morfologicamente o hábito de crescimento de ramos plagiotrópicos em enxertos e encontrar caminhos para contornar o plagiotropismo. A técnica usada para a enxertia foi a placagem lenhosa e garfagem herbácea, realizadas em porta-enxertos com dois anos de idade. Foram utilizados para a enxertia material proveniente de ramos plagiotrópicos de diferentes origens. Está sendo analisado o ângulo de brotação dos enxertos e seus respectivos padrões de ramificação.
Palavras-chave: Araucaria angustifolia, Propagação Vegetativa, Enxertia