DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÓLEO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO DE FRUTOS DE JATROPHA CURCAS
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evinci/resumo_0779.html
Aluno de Iniciação Científica: Filipe Eliazar Cremonez (PIBIC/UFPR-TN)
Curso: Agronomia - Campus Palotina (MT)
Orientador: Robson Fernando Missio
Colaborador: Augusto Tessele, Ricardo Galvão de Freitas,
Departamento: Campus PalotinaLuiz Antônio dos Santos Dias
Setor: Campus Palotina
Área de Conhecimento: 50103008
RESUMO
Jatropha curcas L., conhecido popularmente como pinhão manso encontra-se dentre as mais promissoras oleaginosas perenes do Brasil para produção de biodiesel, apresentando um rendimento de aproximadamente 38% nas sementes. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi estimar os estádios vegetativos que propiciam maior aproveitamento e qualidade dos frutos e do óleo da semente de pinhão manso. Para tal, coletaram-se frutos de pinhão manso em diferentes estádios de maturação: frutos verdes escuros (VE), frutos amarelos (A), frutos marrom-amarelos (MA), frutos marrons no pé (MP) e frutos marrons no chão (MC). Foram extraídas as sementes dos frutos e estas foram divididas em dois grupos de amostras: o primeiro grupo foi utilizado para se obter o comprimento, largura e umidade das sementes e o segundo grupo foi submetido á análise de ressonância magnética nuclear, visando o aferimento do teor de óleo das sementes. Para cada uma das variáveis foram feitas cinco repetições e os resultados foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade pelo Software Sisvar. Nas variáveis do primeiro grupo de amostras, para o comprimento, observou-se superioridade do estádio do fruto MC com relação ao comprimento de sementes, onde sua média de 18,28mm foi a única que diferiu estatisticamente do estádio do fruto MA que apresentou uma média de 17,37mm. Para a largura das sementes, o estádio MC também apresentou a maior média sendo esta 8,36mm, que diferiu estatisticamente apenas do estádio MP (com média 7,82mm). Já no caso do percentual de umidade das sementes, o estádio com o maior teor de umidade foi o VE, já que sua média, 53,58%, foi estatisticamente diferente de todas as outras médias, sendo que para essa variável as menores médias foram de 8,25% para MC e 7,47% para MP, estatisticamente iguais pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Por último, para o percentual de óleo das sementes, também houve diferença significativa entre os estádios de maturação do fruto, onde o fruto MC apresentou as maiores medias (37,1 %), apesar de haver diferença deste estádio apenas com o VE que rendeu 25,7 % em óleo. Compreendendo os dados acerca desse estudo torna-se possível afirmar que o estádio de maturação mais adequado para a colheita se encontra após o amarelecimento dos frutos, onde estes apresentam um maior teor de óleo além de apresentarem um menor teor de umidade nas sementes, o que reduz a necessidade de um processo de secagem precedente à extração do óleo.
Palavras-chave: Pinhão Manso, Teor de Óleo, Estádio de Maturação