PERMANÊNCIA DA COBERTURA VEGETAL DO SOLO POR ESPÉCIES DE COBERTURA APÓS A DESSECAÇÃO

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Aluno de Iniciação Científica: Alexandre José Chagas (IC-Junior/FA)

Curso: Agronomia - Campus Palotina (MT)

Orientador: Leandro Paiola Albrecht

Co-Orientador: Patricia da Costa Zonetti

Colaborador: Fábio Henrique Krenchinski, Danilo Morilha Rodrigues,

Departamento: Campus Palotina

Setor: Campus PalotinaVictor José Salomão Cesco

Área de Conhecimento: 50103008


RESUMO

A persistência da cobertura vegetal morta pode ser avaliada através da variação temporal da porcentagem de cobertura do por resíduos culturas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a porcentagem de permanência da palhada de espécies de cobertura no solo pelo método digital. O trabalho foi conduzido a campo no município de Marechal Cândido Rondon (PR), em um solo classificado como Latossolo Vermelho eutroférrico de textura argilosa. O arranjo espacial foi de 20 cm de entre linhas para todas as culturas, no qual para Avena sativa L., Avena stringosa, Lollium multiflorum, Vicia sativa, Pennisetum glaucum, Raphanus sativus L. e Triticum aestivum, L. Foram realizadas avaliações quinzenais após a dessecação das plantas, foram realizadas sete avaliações após a dessecação das espécies de cobertura. O local da tomada das fotografias foi demarcado para que todas as avaliações fossem realizadas na mesma área. As fotos foram retiradas em um gabarito de 0,50 m X 0,50 m = 0,25 m2, em laboratório foi sobreposto sobre a foto um quadriculado de 100 pontos com a ajuda do programa computacional Corel Draw X5®. A quantificação foi expressa em porcentagem contando-se as intersecções de cada ponto com cobertura vegetal. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. A análise dos dados foi por meio de regressão para avaliar o efeito do tempo na cobertura vegetal e, teste de média de Tukey (p<0,05) para avaliar o efeito das espécies de cobertura no tempo. Os resultados da permanência da cobertura do solo em relação ao tempo mostram que aos 15 dias Raphanus sativus L. e Pennisetum glaucum apresentaram a menor permanência de palhada ao solo diferindo significativamente das demais espécies. As demais espécies apresentaram 100% de permanência aos 15 dias. Aos 105 dias a espécie que obteve maior permanência no solo foi Avena sativa L. com 85%, já a menor permanência ocorreu com a espécie Raphanus sativus L. com 2,75%.

Palavras-chave: Porcentagem de Cobertura, Solo Protegido, Plantio Direto