ESTABELECIMENTO DE CRIAÇÃO MASSAL ANASTREPHA FRATERCULUS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) POR MEIO DE DIETA ARTIFICIAL EM LABORATÓRIO.
0770
evinci/resumo_0770.html
Aluno de Iniciação Científica: Waléria Cristiane Pacheco (PIBIC/CNPq)
Curso: Agronomia (MT)
Orientador: Lino Bittencourt Monteiro
Colaborador: Edson Chappuis, Débora Gabardo Rigonni,
Departamento: Fitotecnia e Fitossanitarismo
Setor: Setor de Ciências Agrárias
Área de Conhecimento: 50102001
RESUMO
A criação de Anastrepha fraterculus em laboratório tem sua relevância, pois com seu estabelecimento, se proporciona condições básicas para a realização de estudos de biologia e toxicologia. Estes são importantes para estabelecer estratégias de controles do inseto praga. A elaboração de métodos alternativos de controle do inseto é uma exigência da sociedade, visto o aumento de resíduos de produtos fitossanitários nos alimentos e ambiente. A metodologia de criação foi baseada na dieta artificial para larvas elaborada por Salles (1992) e o material biológico foi disponibilizado pelo CENA/ESALQ (Centro de Energia Nuclear na Agricultura), cuja dieta de Salles (1992) foi aperfeiçoada pelo mesmo Instituto. Foram utilizadas gaiolas de 100 x 50 x 30 cm para adultos, cujas posturas são feitas na lateral em tecido siliconado (0,05 cm); a água e o alimento são disponibilizados em canaletas paralelas horizontalmente, distribuídas na parte superior da mesma. Os ovos são coletados com água e deixados por vinte e quatro horas aerando, após este processos são inoculados em dieta larval. A partir do terceiro instar, as larvas são transferidas para vermiculita onde empupam, e, posteriormente, são colocadas em gaiolas. Foi redigido um protocolo de criação interno para o laboratório LAMIP, descrevendo as etapas a serem seguidas: montagem das gaiolas, coleta de ovos, manutenção do ambiente de desenvolvimento: adultos, ovos, larvas e pupas, preparação da dieta de adultos (açúcar, extrato de levedura, e gérmen de trigo), dieta larval e especificações de monitoramento dos ambientes. Após seis meses, foram multiplicadas duas gerações, sob o código de GAF02. A oviposição média diária foi de 2 mL, o que mantém o volume médio de pupas em 150 ml/gerações. A metodologia permitiu o estabelecimento de A. fraterculus em laboratório.
Palavras-chave: Implantação, Desenvolvimento, Adaptação