AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE BIOSSOLUBILIZAÇÃO DE ROCHAS POTÁSSICAS POR BACTÉRIAS DA COLEÇÃO DO LABORATÓRIO LABIOGEN UFPR PALOTINA
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Aluno de Iniciação Científica: Andreos dos Santos Becker (IC-Voluntária)
Curso: Agronomia - Campus Palotina (MT)
Orientador: Alessandra Monteiro de Paula
Colaborador: Eduardo José da Silva, Fábio Henrique Krenchinski
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Área de Conhecimento: 50101048
RESUMO
O potássio na fisiologia vegetal desempenha funções importantes no controle das atividades enzimáticas envolvidas em diversos processos metabólicos como fotossíntese, síntese de proteínas e carboidratos. Além disso, o potássio tem influência direta no balanço hídrico e no crescimento de meristemas. A sua assimilação, em quantidades adequadas tem como principais consequências uma maior resistência a pragas e doenças e melhor qualidade de produto colhido. O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial de biossolubilização de potássio presente na rocha Fonolito, por bactérias da coleção de microrganismos do laboratório LABIOGEN/UFPR Setor Palotina. Utilizou-se o meio Aleksandrov, com a rocha fonolito como única fonte de potássio. Primeiramente as bactérias AZO, 4, 14, 54, 77, 121 e 122 foram testadas no meio sólido para descobrir quais formavam halo em torno da colônia. Foram encontradas quatro bactérias (14, 54,121, 122) que formaram halo, com média de 2,15cm de diâmetro. Essas bactérias foram então testadas em meio Aleksandrov líquido para avaliar seu crescimento e produção de ácido no meio. Nesta segunda fase do experimento foram testados no meio líquido os isolados 77 e 128, identificado como Bacillus megaterium, reconhecido na literatura como uma bactéria solubilizadora de potássio presente em rochas moídas. Para verificar seu crescimento e a produção de ácido, foi realizada a avaliação da mudança no pH do meio, sendo considerado que a bactéria estaria solubilizando a rocha moída pela acidificação do meio. As bactérias foram inoculadas no meio Aleksandrov líquido, e crescidas em Incubadora Shaker a 28ºC com 120rpm por 42 horas, em duplicata. As avaliações do pH do meio foram conduzidas em dois períodos, após 18 e 42 horas após a inoculação do meio. O meio que não continha a bactéria (controle) teve o pH 7,46. O meio contendo a bactéria Bacillus megaterium teve o pH 5,81. O meio contendo o isolado 77 obteve pH 4,28. O isolado 77 pertencente ao laboratório promoveu maior acidificação do meio e, possivelmente promoveu maior solubilidade da rocha moída.
Palavras-chave: Rocha Potássica, Biossolubilização Bacteriana, Fonte de Nutrientes