AMÔNIA VOLATILIZADA DA URÉIA MISTURADA COM SUBPRODUTO DO XISTO RETORTADO E COM ZEÓLITAS
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Aluno de Iniciação Científica: Gabriel Demetrios Ternoski (Outro)
Curso: Agronomia (MT)
Orientador: Volnei Pauletti
Departamento: Solos e Engenharia AgrícolaAnderson Lemiska
Setor: Setor de Ciências Agrárias
Área de Conhecimento: 50101005
RESUMO
O nitrogênio é um dos nutrientes mais exigidos pela planta e na agricultura aplica-se uréia para suprir essa necessidade. A utilização da uréia é devido este adubo normalmente ter a melhor relação quantidade de N e preço, além de ser fácil de obter no mercado. No entanto, após a hidrólise da uréia ocorre a formação de amônia (NH3) que pode ser perdida por volatilização e consequentemente o N aplicado não ser utilizado pela planta. Na procura por possíveis produtos que evitem a volatilização de NH3 da uréia, foi desenvolvido este trabalho, misturando-se a uréia com xisto retortado, que é um subproduto da extração do xisto para obtenção de petróleo e com zeolitas, que são rochas altamente porosas, com alta capacidade de troca catiônica (CTC) e com elevada capacidade de adsorção de gases. Este trabalho foi conduzido em casa de vegetação no Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da UFPR em bandejas de tamanho 30 x 37,3 x 14 cm, com 10 kg de solo. A dose de N aplicada foi equivalente a 140 kg.ha-1. Os cinco tratamentos consistiram de: controle, uréia, uréia com xisto retortado 5% e 33% e uréia com zeólitas de origem cubana e brasileira, com três repetições. O xisto retortado foi misturado com a uréia de duas maneiras, mistura simples numa proporção de 5% de xisto e na outra foi misturada e queimada, numa proporção de 33% de xisto. As zeólitas foram simplesmente misturas, sendo uma de origem cubana (Clinoptilolita) numa proporção de 5% e uma brasileira encontrada nos solos do Rio Grande do Sul, numa proporção de 22%. A metodologia utilizada foi a de captação de NH3, descrita por Araujo et al. (2009), com câmara coletora semiaberta livre estática, que tem o principio da retenção do gás em ácido sulfúrico (H2SO4). Para absorção do N volatilizado foi utilizada espuma de poliuretano (2,5cm x 25 cm x 4 mm). A quantidade de N volatilizada foi determinada no 1º, 3º, 5º, 7º, 12º e 17º dia após a aplicação dos tratamentos e a leitura da quantidade de N-NH3 volatilizada foi feita em um espectrofotômetro conforme Silva (1999). Todos os tratamentos com aplicação de N apresentaram perdas por volatilização de NH3, sem diferença entre si. Conclui-se que, na forma como os produtos foram aplicados, tanto o xisto retortado quanto as zeólitas, não foram eficientes em evitar a volatilização de NH3 da uréia
Palavras-chave: Volatilização, Xisto Retortado, Zeólita