AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E DA ESPASTICIDADE EM IDOSOS ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
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evinci/resumo_0728.html
Aluno de Iniciação Científica: Greicy Kelly de Jesus (PIBIC/CNPq)
Curso: Fisioterapia (Setor Litoral) (MT)
Orientador: Sibele Yoko Mattozo Takeda
Colaborador: Debora Spala Garcia
Departamento: Campus
Setor: Setor Litoral
Área de Conhecimento: 40800008
RESUMO
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) pode desencadear diversas incapacidades que comprometem os três componentes da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) atingindo funções e estruturas do corpo, atividade e participação social. Objetivo: Avaliar a Qualidade de Vida e Espasticidade de idosas institucionalizadas acometidas pelo AVE. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de natureza quali-quantitativa, aprovado pelo comitê de ética. A amostra foi composta por 3 idosas com diagnóstico clínico de AVE, idade média de 79,25 anos, residentes de uma instituição de longa permanência de Curitiba, PR. Foram aplicados o Perfil de Saúde de Nottingham (PNF), um instrumento composto por 6 dimensões (Nível de Energia, Dor, Reações Emocionais, Sono, Interação Social e Habilidades Físicas) para avaliação da qualidade de vida em pessoas acometidas por AVE, e a Escala Modificada de Ashworth para avaliação da espasticidade. A Escala Visual Analógica (EVA) para avaliação da dor também foi utilizada de modo a melhor quantificar os sintomas relatados pelas idosas. Foi realizada análise descritiva dos dados obtidos. Resultados: Das 3 idosas que participaram da pesquisa, a sujeita 1, a única deambuladora da amostra, apresentou menor porcentagem de percepção positiva de sua saúde no PNF com 40%, as demais sujeitas, ambas cadeirantes, apresentaram maiores valores com 71%, entretanto não foram avaliadas na dimensão "Habilidades Físicas" e em alguns itens da dimensão "Dor" por se tratarem de atividades realizadas em ortostatismo. Quanto aos valores da Ashworth, a sujeita 1 apresentou grau 1 em músculos de membro superior esquerdo (MSE) e 1+ para membro inferior esquerdo (MIE). A sujeita 2 não permitiu a avaliação devido à dor, porém apresenta padrão característico do aumento de tônus. A sujeita 3 apresentou espasticidade em MSE grau 4 em ombro, 3 em flexores de cotovelo, punho e dedos e em MIE grau 4. Em relação à EVA, apresentaram grau 10, 9 e 7 respectivamente. Conclusão: Torna-se difícil a comparação entre as participantes devido à discrepância de suas características funcionais. Ao desconsiderarmos o itens referentes às atividades em ortostatismo da PNF, a sujeita 1 apresentaria 55% de percepção positiva, estando abaixo das demais sujeitas que são mais dependentes funcionalmente de auxílio para a realização de atividades de vida diária. A sujeita 1 e 3 apresentaram valores na Ashworth condizentes com seu quadro funcional. Todas participantes apresentaram altos valores de queixa álgica.
Palavras-chave: Acidente Vascular Encefálico, Qualidade de Vida, Espasticidade