ENSINO-APRENDIZAGEM EM ENFERMAGEM PEDIÁTRICA: A VISÃO DOS DISCENTES
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Aluno de Iniciação Científica: Rhaisa Nathalia França André (PIBIC/CNPq)
Curso: Enfermagem (MT)
Orientador: Márcia Helena de Souza Freire.
Departamento: Enfermagem
Setor: Setor de Ciências da Saúde
Área de Conhecimento: 40403009
RESUMO
O objetivo geral desta pesquisa foi apreender a visão do aluno/acadêmico de Enfermagem Pediátrica (EP) sobre o processo ensino-aprendizagem de Enfermagem Pediátrica em uma IES pública, Curitiba. O referencial teórico utilizado foi a Representação Social, pois planejou-se a busca da apreensão da percepção dos acadêmicos sobre seu aprendizado e sobre o ensino organizado para EP. Pesquisa de abordagem quali-quantitativa, com a utilização do Método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), e formatação do DSC, realizada com o Software Qualiquantisoft®. Aplicado instrumento específico que, além da identificação dos entrevistados, tinha um conceito de avaliação da Disciplina, e as seguintes perguntas: como foi seu aprendizado na Disciplina de EP?; quais eram suas expectativas para a EP?; o que contribui para o seu aprendizado?; o que dificultou?; como aplicou a teoria nas aulas práticas?; o que sugere para o aprimoramento da Disciplina EP? Aceitaram participar da pesquisa 34 (cerca de 50% do previsto); a maior parte (52,94%) estava no 10º período, com idade entre 20 e 25 anos (70,6%) e em sua primeira formação profissional (61,8%). Quase 56% dos acadêmicos do 10º período classificaram o aprendizado em EP como Bom; percentual que se elevou para o 8º e 9º período (72 e 75% respectivamente). O aprendizado em EP, segundo os alunos de todos os períodos entrevistados, apresentou força de compartilhamento para categoria apresentou qualidades positivas para cerca da metade dos entrevistados. Em relação às expectativas foram categorizadas três ideias: aprender (73,52%), sentimentos positivos (20,58%), sentimentos negativos (20,58%). As questões sobre quais fatores contribuíram e dificultaram, apresentaram categorias semelhantes com força de compartilhamento diversas, a saber: teoria, prática, metodologias ativas, professor, o próprio acadêmico e a organização da disciplina. Dentre essas, a Prática foi a categoria que mais intensamente contribuiu (50%) e, também dificultou (47%) o aprendizado em EP. A estratégia mais relatada para aplicar a teoria à prática foi a sistematização da assistência (41,17%). E as sugestões se concentraram: nas aulas práticas (38,23%), e variaram desde aumento da carga horária até a inclusão de campos e abordagens; e também para a teoria (32,35%) com inclusão de alguns temas específicos. Foram relatadas 12 estratégias de metodologias ativas com maior ênfase aos seminários, estudos de caso e uso de plataforma virtual. Pretende-se com os resultados subsidiar a avaliação e o aprimoramento no ensino de Enfermagem Pediátrica na IES em questão.
Palavras-chave: Enfermagem Pediátrica, Aprendizagem, Educação em Enfermagem