CATETERES VENOSOS CENTRAIS ASSOCIADOS À INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA
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Aluno de Iniciação Científica: Larissa de Oliveira Peripolli (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Enfermagem (MT)
Orientador: Marineli Joaquim Meier
Co-Orientador: Janislei Giseli Dorociaki Stocco
Colaborador: Bárbara Cris Skora Antunes, Thaiane Almeida Silva,
Departamento: Enfermagem
Setor: Setor de Ciências da SaúdeThays Wellyn Armstrong
Área de Conhecimento: 40401006
RESUMO
A utilização de cateteres venosos centrais no âmbito hospitalar é muito importante. Sendo o seu emprego uma das ferramentas para viabilizar a terapia intravenosa, é fundamental que seja ressaltada a relevância deste tema, uma vez que o uso de cateteres venosos centrais expõe o paciente ao risco de infecção. A enfermagem possui um papel de grande responsabilidade no que diz respeito à manutenção do cateter e prevenção dessas infecções. O risco de infecções se acentua de acordo com alguns fatores como o tipo do acesso, circunstância em que foi puncionado, local de inserção e tempo de permanência do cateter. Segundo estudos, alguns microorganismos específicos são responsáveis por grande parte das infecções, é o caso do Staphylococcus coagulase negativo e do Staphylococcus aureus. Eles causam diversos prejuízos para o paciente, aumentam o tempo de internação, o risco de morte, bem como impactam significativamente nos custos hospitalares. Poucos estudos trazem dados acerca deste tema relacionado à pediatria, sendo assim, o presente estudo surge com o intuito de identificar quais tipos de cateteres venosos centrais estão associados à infecção de corrente sanguínea em pacientes pediátricos. O estudo foi realizado em um hospital de ensino de Curitiba, com os pacientes internados nas unidades pediátricas no período de janeiro a dezembro de 2012. Os dados foram coletados com base nos prontuários e fichas de infecção do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. No total, foram coletados dados de 45 pacientes, sendo a maioria deles do sexo masculino e com média de idade de 41 meses. O tempo médio de internamento desses pacientes foi de aproximadamente 31 semanas. Observou-se que todos os sujeitos possuíam apenas um cateter inserido no momento do internamento, sendo a maioria deles com lúmen único (57,8%) e inserção em subclávia (60%). Dos tipos de cateter utilizados prevaleceu o uso do totalmente implantado (57,8%). Foi possível notar que as infecções primárias de corrente sanguínea ocorreram num total de 68,8%. É valido ressaltar que os dados estão em processo de discussão, análise e conclusão, portanto estes dados aparecerão apenas no decorrer do relatório.
Palavras-chave: Enfermagem, Cateterismo Venoso Central, Infecção