RESUMO

As tecnologias na área da saúde nos proporcionam possibilidade de avanço, conquistas e melhorias nos tratamentos, inclusive nos pacientes que necessitam de dispositivos invasivos. Dentre eles destacam-se os cateteres venosos centrais que auxiliam no tratamento e monitorização do paciente, porém podem causar infecções principalmente em pacientes com comorbidades, internados em Unidade de Terapia Intensiva, idosos, crianças, usuário de medicamentos imunossupressores, e que necessitam de um maior número de acessos. A importância do estudo do perfil de pacientes com infecção de corrente sanguínea é fundamental para determinar qual o tipo mais adequado de dispositivo a ser implantado, pois o uso inadequado implicaria em complicações, maior tempo de internação e aumento dos custos hospitalares, por essa razão o objetivo da pesquisa foi identificar o perfil do paciente acometido por infecções de corrente sanguínea relacionada ao uso de cateter venoso central em unidades pediátricas. Trata-se de um estudo documental, retrospectivo descritivo, realizado em um Hospital de Ensino, que analisou os prontuários do Serviço de Arquivo Médicos e as fichas de Infecção do Serviço de Controle de Infecção, dos pacientes que apresentaram infecção de corrente sanguínea no ano de 2012. Foram coletados 45 dados de infecção, onde prevaleceu o sexo masculino, a média de idade foi de 41 meses e o tempo médio de internamento de 31 dias. As unidades com maior infecção foram a hematopediatria com 62,2% seguido de 22,2% na UTI pediátrica. Dentre as doenças de base, as mais frequentes foram doenças hematológicas com 33,3% e oncológicas com 22,3%. A veia subclávia foi a mais utilizada para inserção do cateter, bem como os cateteres port-cath. As infecções primárias de corrente sanguínea representaram 31% e as infecções de acesso venoso central 14%. A discussão e conclusão do presente estudo ainda estão em fase de análise.

Palavras-chave: Enfermagem, Cateterismo Venoso Central, Infecção