INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE IDOSOS LONGEVOS USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
0667
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Aluno de Iniciação Científica: Larissa Sayuri Setoguchi (PIBIC/CNPq)
Curso: Enfermagem (MT)
Orientador: Maria Helena Lenardt
Colaborador: Dâmarys Kohlbeck de Melo Neu Ribeiro
Departamento: Enfermagem
Setor: Setor de Ciências da Saúde
Área de Conhecimento: 40400000
RESUMO
A probabilidade de apresentar problemas de saúde relacionados ao declínio da capacidade funcional é maior entre a população idosa, em especial para os idosos com 80 anos ou mais. O objetivo deste trabalho foi verificar a Medida de Independência Funcional de idosos longevos usuários de Unidades Básicas de Saúde da cidade de Curitiba Paraná. Trata-se de estudo quantitativo transversal realizado em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Curitiba. A amostra constituiu-se de 214 idosos com idade ? 80, de ambos os sexos, usuários das UBS e foi calculada com 95% de confiança e precisão de 4.67 pontos percentuais. Os dados coletados foram compilados nos programas Excel e Epi Info versão 6.04 e para a análise foi utilizada estatística descritiva. O projeto obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos, e da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba/PR. Os resultados apontaram que 129 (60,3%) longevos podem ser classificados como independentes, 69 (32,2%) moderadamente dependentes e 18 (8,4%) dependentes. A pontuação média obtida na MIFt foi de 103,2 (±24,41), sendo de 74,3 (±18,42) na MIFm e de 28,8 (±7,07) na MIFc. Para as atividades de "Autocuidados", "Mobilidade" e "Controle de fezes", cerca de 80% dos longevos foram classificados como independentes. Na atividade de "Controle de Urina", 60,3% dos idosos foram classificados como independentes, 21% moderadamente dependentes e 18,7% dependentes, sendo que esta atividade foi a que apresentou maior número de longevos dependentes. Considerando apenas a MIFm, as atividade de "Controle de fezes" e a "Alimentação" foram as que apresentaram maior pontuação média (6,2 e 6,1) e "Escada" a menor (4,8). Quanto às pontuações obtidas na MIFc, a atividade de "Resolução de problemas" apresentou a menor média (5,4). Apesar de não verificar grandes diferenças de escores, algumas atividades específicas destacaram-se entre as demais, o que possibilita inferir que determinadas atividades demandam maior assistência, as quais, entre os idosos investigados foram as de locomoção. A condição de declínio funcional dos longevos incita os profissionais de enfermagem a atuar na promoção à saúde, prevenção de incapacidades, desenvolvimento da autonomia e independência dos idosos, contribuindo para melhor qualidade de vida dessa população.
Palavras-chave: Idoso de 80 Anos ou Mais, Atividades Cotidianas, Enfermagem