CONHECIMENTOS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM RELACIONADAS ÀS ÚLCERAS POR PRESSÃO NO CENTRO DE TERAPIA SEMI-INTENSIVA

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Aluno de Iniciação Científica: Débora de Sousa Lemos (IC-Voluntária)

Curso: Enfermagem (MT)

Orientador: Hellen Roehrs

Colaborador: Nathalia Ingrid Crosewski, Aline Batista Maurício

Departamento: Enfermagem

Setor: Setor de Ciências da Saúde

Área de Conhecimento: 40400000


RESUMO

Objetivo: identificar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre úlceras por pressão no Centro de Terapia Semi-Intensiva de um hospital universitário. Método: estudo descritivo-exploratório realizado nos meses de novembro e dezembro de 2012. Os participantes envolvidos foram enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, totalizando 37 participantes que trabalham no Centro de Terapia Semi-Intensiva. Foi utilizado um questionário Pieper que determina conhecimento adequado àqueles que apresentaram pontuação superior a 90%. Resultados: todos participantes da pesquisa estão há mais de cinco anos na profissão, a maioria (75,68%) são do sexo feminino e as idades variaram de 20 a 60 anos. Os resultados do questionário foram uma média de acerto por categoria: auxiliares de enfermagem com média igual a 75,33%, técnicos com 68,29% e enfermeiros com 81,95% de acertos. A porcentagem de acertos variou de 41,46% a 95,12% de acertos. Apenas dois profissionais (5,41%) de enfermagem apresentaram conhecimento superior a 90%, oito profissionais (21,62%) apresentaram pontuação entre 80 a 90%, 19 profissionais (51,35%) tiveram resultados entre 70-80% e o restante (21,62%) pontuaram menos de 70%. A maioria (51,35%) dos profissionais participam de educação continuada como cursos ou palestras relacionado à feridas. No entanto, não foi possível notar diferença no conhecimento do grupo que participa de educação continuada e do que não participa. Foi possível detectar que os erros com maiores frequências estão relacionados aos cuidados inadequados segundo as novas diretrizes, como: o uso de luvas ou almofadas de água para redução na pressão sobre extremidades ósseas, à falta de conhecimento sobre as posições no leito que reduzem a pressão nas regiões em risco para o desenvolvimento de UP e à mobilidade do cadeirante para reduzir a pressão na região sacral. Conclusões: todas as categorias apresentaram resultados insatisfatórios e foram semelhantes a de outras pesquisas que utilizaram o mesmo questionário, demonstrando a importância da atualização e capacitação dos profissionais em serviço.

Palavras-chave: Conhecimento, Profissionais de Enfermagem, Úlceras por Pressão