TECNOLOGIAS DE CUIDADO DE ENFERMAGEM FRENTE AS INFECÇÕES DE CORRENTE SANGUÍNEA
0653
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Aluno de Iniciação Científica: Bárbara Cris Skora Antunes (PIBIC-AF/CNPq)
Curso: Enfermagem (MT)
Orientador: Marineli Joaquim Meier
Co-Orientador: Janislei Giseli Dorociaki Stocco
Colaborador: Larissa de Oliveira Peripolli, Thaiane Almeida Silva,
Departamento: Enfermagem
Setor: Setor de Ciências da SaúdeThays Wellyn Armstrong
Área de Conhecimento: 40400000
RESUMO
Os cateteres venosos centrais são dispositivos amplamente utilizados na terapia intravenosa e constituem uma das principais ferramentas na assistência em saúde em pacientes hospitalizados, pois oferecem intervenções terapêuticas complexas e essenciais para a vitalidade e homeostasia do paciente. Porém, tais dispositivos possuem grande potencial em causar infecções da corrente sanguínea que, estão comumente associadas a altos índices de morbimortalidade e de elevação nos custos hospitalares. Dessa maneira, o objetivo desse estudo foi analisar quais tecnologias de cuidado de enfermagem são realizadas frente à infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central. Trata-se de uma pesquisa documental, retrospectiva descritiva realizada em um Hospital Universitário de Curitiba, no qual se analisou os prontuários do Serviço de Arquivos Médicos e as fichas do Serviço de Controle de Infecção dos pacientes pediátricos que, apresentaram infecção no ano de 2012. Foram identificados 45 pacientes com infecção, sendo 31 com infecção primária da corrente sanguínea e 14 com infecção de acesso venoso central. A média de idade dos indivíduos foi de 41 meses, com predominância do sexo masculino, e tempo médio de internação de 31 dias. A unidade de Hematopediatria apresentou índice elevado de infecção com 62,2% dos casos. Os pacientes do estudo apresentavam somente um cateter. Foram encontrados 21 microrganismos nas infecções, sendo que 39 pacientes apresentaram somente um patógeno, 5 dois, e 1 mais de dois. Dentre os microrganismos mais frequentes isolados nas infecções, destacou-se o Sthaphylococcus coagulase negativo, acompanhado do Sthaphylococcus aureus e Escherichia coli. Destaca-se que, as unidades não possuem protocolo específico de inserção, manutenção ou retirada do acesso, o que contribui significativamente para a ocorrência de infecções. Porém, identificou-se em todas as unidades a higienização das mãos e de técnicas assépticas para a manutenção do dispositivo, como a desinfecção das conexões utilizando a Clorexidina Alcoólica ou o Álcool a 70%. A discussão e a conclusão do estudo permanecem em andamento.
Palavras-chave: Enfermagem, Cateterismo Venoso Central, Infecção