DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO ESTATÍSTICO DOS FATORES DE INTERFERÊNCIA NA ADESÃO A TERAPIA ANTIRRETROVIRAL.
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Aluno de Iniciação Científica: Vanessa Vendramini Fernandes (PIBIC/Fundação Araucária)
Curso: Farmácia (MT)
Orientador: Roberto Pontarolo
Co-Orientador: Luana Lenzi
Departamento: Farmácia
Setor: Setor de Ciências da Saúde
Área de Conhecimento: 40300005
RESUMO
O surgimento da terapia antirretroviral (TARV) e o acesso universal aos medicamentos modificou o contexto de vida das pessoas vivendo com HIV/ AIDS, proporcionado aumento da sobrevida, diminuição das internações por doenças oportunistas e queda da morbidade e mortalidade. Porém, ao lado da disponibilidade dos recursos terapêuticos e do otimismo quanto ao prognóstico em HIV/AIDS, constata-se que alguns pacientes não têm usufruído as vantagens do tratamento. Isso porque um aspecto é crucial para o sucesso da terapia antirretroviral (TARV) que é o compromisso de colaboração ativa e intencionada do paciente, com a finalidade de produzir um resultado preventivo ou terapêutico desejado, ou seja, a adesão ao tratamento. São inúmeros os fatores que podem dificultar a adesão. Cabe destacar a ansiedade, depressão, estigma, suporte social, fatores sociodemográficos e que afetam a qualidade de vida. Com a finalidade de identificar a relação desses fatores com a HAART, foi realizado uma revisão bibliográfica nas bases de dados: Pubmed, Scielo, Web Of Science, Scopus, Cochrane Library e Science Direct. A busca foi realizada até maio de 2013, utilizando como descritores: a adesão a terapia antirretroviral associadas a fatores como qualidade de vida, estigma, sociodemográficos, suporte social, ansiedade e depressão. A pesquisa identificou 2633 artigos nas bases de dados eletrônicas, excluindo as duplicatas e artigos não relacionados ao tema, restaram 178. Sendo que 10,11% correlacionaram a não adesão o fator estigma, 23,6% a fatores sociodemográficos, 2,25% a ansiedade, 22,47% a depressão, 21,9% a suporte social, e 23,03% a qualidade de vida. Os estudos de HAART são de grande relevância pois propiciam melhor compreensão dos problemas e atuação adequada das equipes profissionais, visando a garantia de boas condições de saúde e qualidade de vida a pessoas vivendo com HIV/AIDS. É importante que o paciente seja orientado por profissionais da área da saúde e adote uma postura ativa a fim de evitar os riscos para a não adesão. Deste modo, podem-se evitar prejuízos à saúde e conter a resistência viral, devido a uma melhor efetividade ao tratamento.
Palavras-chave: Adesão Terapêutica, HIV, Terapia Antirretoviral