EFICÁCIA DA DOSE ANESTÉSICA E DA CONCENTRAÇÃO DE NOREPINEFRINA NAS RESPOSTAS HEMODINÂMICAS, DURANTE URGÊNCIAS ENDODÔNTICAS
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Aluno de Iniciação Científica: Alice Santos Brandi (IC-Voluntária)
Curso: Odontologia (MT)
Orientador: Marili Doro Andrade Deonizio
Departamento: Odontologia Restauradora
Setor: Setor de Ciências da Saúde
Área de Conhecimento: 40206009
RESUMO
A triagem para hipertensão na prática geral odontológica pode ser um benefício para a população em geral, sendo esta importante para os cuidados com a saúde dos pacientes durante resolução dos quadros álgicos em Endodontia. A anestesia local deve ser eficaz e é fundamental no controle da dor em alterações pulpares. A dor e o estresse consequentes de uma anestesia ineficiente podem provocar alterações na frequência cardíaca, na pressão arterial e gerar arritmias, mais prejudiciais do que os possíveis efeitos provocados pela quantidade de vasoconstritores. Este estudo avaliou a eficácia de analgesia e a ocorrência de alterações da pressão arterial sistólica, diastólica e ritmo cardíaco, em pacientes com urgências endodônticas, durante atendimento no Pronto Atendimento da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foram avaliados vinte e quatro pacientes voluntários de ambos os sexos, sem doenças crônicas ou gravidez, com idade mínima de 15 anos e máxima de 65 anos, e com alterações pulpares e periapicais. A anestesia foi feita com Mepivacaína a 2% associada com norepinefrina 1:100.000. As aferições da pressão arterial e frequência cardíaca foram feitas imediatamente antes, 1, 5, 10, 15 e 20 minutos após a anestesia ter sido realizada. Todos os dados foram tabulados. Nesse trabalho observou-se que a pressão arterial dos pacientes, após aplicações das doses anestésicas, diminuiu na maioria dos casos em relação à pressão arterial inicial e prévia ao tratamento. Vinte minutos após a anestesia, 54% dos vinte e quatro pacientes obtiveram a pressão sistólica diminuída, 25% aumentada e 21% consideravelmente mantida. Em relação à pressão diastólica dos pacientes, ela aumentou em 58% dos casos, diminuiu em 25% e manteve-se em 16%. Dos sete pacientes que sentiram dor durante o tratamento, 57% deles tiveram diminuição da pressão arterial ao final das aferições. Entre esses sete pacientes, cinco apresentavam Pulpite Infiltrativa Fechada sem Zonas de Necrose como diagnóstico. A máxima dose anestésica usada no estudo foi de cinco tubetes (1,8ml cada).
Palavras-chave: Anestesia, Analgesia, Pressão Arterial