MORBIMORTALIDADE EM RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO

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Aluno de Iniciação Científica: Ana Luiza Brunelli Pletz (IC-Voluntária)

Curso: Medicina (MT)

Orientador: Regina Paula G. Vieira Cavalcante da Silva

Departamento: Pediatria

Setor: Setor de Ciências da Saúde

Área de Conhecimento: 40101088


RESUMO

O presente estudo tipo coorte, retrospectivo, descritivo busca traçar o perfil epidemiológico dos recém-nascidos de extremo baixo peso (peso de nascimento inferior a 1000g) admitidos na UTI Neonatal do Hospital de Clínicas da UFPR no período entre agosto de 2008 e dezembro de 2012. O objetivo secundário do trabalho é estimar a viabilidade de prematuros (idade gestacional menor que 37 semanas completas) extremos neste serviço. Para tanto, foram avaliadas variáveis maternas, gestacionais, condições de nascimento, principais complicações, desfechos e morbimortalidade dos recém-nascidos, mediante revisão de prontuários. Foram incluídos no estudo todos os recém-nascidos de extremo baixo peso admitidos na UTI Neonatal do HC-UFPR, e aqueles que foram a óbito na sala de parto no respectivo período. Pacientes nascidos em outros serviços e encaminhados ao HC-UFPR, com malformações incompatíveis com a vida, ou cujos prontuários não tenham sido preenchidos satisfatoriamente foram excluídos do estudo. Apesar da melhoria observada atualmente na sobrevivência dos prematuros extremos, não houve diminuição porporcional na morbidade. Dentre as complicações mais frequentemente observadas em prematuros extremo baixo peso estão: comprometimento respiratório, sepse, hemorragia perintraventricular, enterocolite necrosante, e déficits de crescimento e de desenvolvimento neuropsicomotor. O estudo da morbi-mortalidade em recém-nascidos de muito baixo peso, e, sobretudo em um grupo mais vulnerável, os recém-nascidos de extremo baixo peso, é de grande relevância, tanto no sentido de caracterizar melhor essa população e propor medidas para melhorar seus cuidados, quanto no sentido de avaliar as limitações da terapêutica e o risco de sequelas. Os resultados ainda não estão disponíveis, pois encontram-se em análise.

Palavras-chave: Morbimortalidade, Recém-Nascidos, Viabilidade