MORBI-MORTALIDADE EM RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO PRINCIPAIS MORBIDADES E TERAPÊUTICA ADOTADAS.
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Aluno de Iniciação Científica: Tábata Suzana da Silva Nauiack (PIBIC/CNPq)
Curso: Medicina (MT)
Orientador: Profa. Dra. Regina Paula G. Vieira Cavalcante da Silva
Colaborador: Profa. Paulyne Stadler Vezon
Departamento: Pediatria
Setor: Setor de Ciências da Saúde
Área de Conhecimento: 40100006
RESUMO
Atualmente a mortalidade neonatal é responsável por quase 70% das mortes registradas no primeiro ano de vida no Brasil. Estudar e manejar as principais causas de morbimortalidade nesse período tem o objetivo de reduzir os índices de mortalidade infantil, que é um indicador critico de saúde e qualidade de vida de uma população. A prematuridade é um fator de risco para a morbimortalidade nessa faixa etária. Entre os recémnascidos os de muito baixo peso (RNMBP), ou seja, com peso de nascimento inferior à 1500g. O presente estudo tem o objetivo conhecer o perfil epidemiológico dos RNMBP admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital de ClínicasUFPR, particularmente no que diz respeito a persistência do canal arterial (PCA), que se caracteriza pela ocorrência de um Shunt da esquerda para a direita e graus variáveis de hiper fluxo pulmonar. Tratase de um estudo tipo coorte, no qual foram coletados dados dos prontuários médicos de todos os RNMBP internados no Serviço de Neonatologia do HCUFPR, desde o momento da admissão até o momento da alta hospitalar, no período de agosto de 2008 a dezembro de 2012. Nesse período, 125 RNMBP tiveram diagnóstico de PCA, sendo 64 meninos e 61 meninos. Destes, 65,6% nasceram de cesárea, com média de peso de nascimento de 935,6 e idade gestacional de 27,8 semanas. Os tratamentos para PCA disponíveis no serviço foram a administração de indometacina e/ou ibuprofeno e/ou ligadura cirúrgica. Cada tratamento foi realizado à critério médico quando havia sinais de repercussões hemodinâmicas. A mortalidade no grupo estudado foi de 22,4% (28 RNMBP). Os resultados demonstram a alta prevalência de morte e complicações em pacientes com PCA. Há uma grande necessidade de se estudar mais profundamente bebês prematuros, tanto para prevenir que isso venha a acontecer quanto para saber quais as melhores condutas tomar, uma vez que a taxa de complicações e custos são altos.
Palavras-chave: PCA, Recém- Nascidos de Muito Baixo Peso, Morbimortalidade