AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO E DA VELOCIDADE DA MARCHA EM IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS.
0569
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Aluno de Iniciação Científica: Jhonnatam Lincoln Bernardi (PIBIC/CNPq)
Curso: Fisioterapia (Setor Litoral) (MT)
Orientador: Anna Raquel Silveira Gomes
Colaborador: Indaiara Felisbino, Elisângela Valevein Rodrigues,
Departamento: CampusEduardo Luiz Wamser
Setor: Setor Litoral
Área de Conhecimento: 40000001
RESUMO
Atualmente estima-se que no Brasil cerca de 21,7 milhões de pessoas são idosas. As políticas sociais voltadas ao idoso não acompanharam o aumento da velocidade do processo de crescimento demográfico desta população. A diminuição da independência somada ao conflito entre as gerações e a exclusão familiar leva muitas vezes a institucionalização do idoso. As alterações de equilíbrio na população idosa e a diminuição da velocidade de marcha interferem não só no risco de quedas, mas também na sua independência, afetando sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar equilíbrio e velocidade da marcha em idosas institucionalizadas. Métodos: Foram avaliados os seguintes aspectos: dados antropométricos (estatura, massa corporal e índice de massa corporal-IMC); estado cognitivo por meio do Mini exame do estado mental (MEEM); nível de atividade física através do Perfil da atividade Humana (PAH); função de quadril e joelhos com o Questionário algofuncional de Lequesne; equilíbrio e risco de queda por meio da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e a velocidade de marcha com o Teste de Velocidade de Marcha de 10m. Os resultados estão descritos como a média ± desvio padrão. A normalidade dos dados foi analisada por meio do teste Shapiro-Wilk. Os dados da EEB e do PAH foram considerados normais, de acordo com o teste Shapiro-Wilk, portanto, a análise de correlação foi obtida por meio do teste de correlação de Pearson(p?0,05). Resultados:As idosas (n=17, 71±09 anos; estatura 1,55±0,09m; massa corporal 71,93±24,51 kg e IMC 29,73±9,08) apresentaram estado cognitivo com escore do MEEM de 20,06±5,32; nível de atividade física avaliado pela PAH de 39,71±15,35; função do quadril de 2,65±3,44 e do joelho de 4,41±4,82 (Lequesne). Quanto ao equilíbrio, o escore na EEB foi 44±8 e a velocidade de marcha foi 0,8±0,27m/s. Houve fraca correlação estatística, entre as variáveis Risco de Quedas (EEB) e o Perfil de Atividade Humana (r=0,228) (p= 0.88, Pearson). Conclusões: as idosas podem ser consideradas inativas, com sobrepeso grau I, apresentam capacidade funcional do quadril e do joelho moderada e velocidade da marcha limítrofe para sarcopenia. Possuem equilíbrio pobre e risco de quedas.
Palavras-chave: Acidentes por Quedas, Envelhecimento, Saúde do Idoso