RESUMO

O objetivo desse estudo é encontrar a combinação de parâmetros programáveis de tecimento e soldagem que levem a obter a mais baixa diluição com uma geometria de cordão aceitável de trabalho. Para isto, foram feitos revestimentos de chapas de teste na posição horizontal em três níveis de corrente, sem sobreposição de demais cordões. Foi utilizado o processo CMT (Cold Metal Transfer) trabalhando no modo sinérgico da máquina, auxiliada por uma uma unidade robótica para manter os movimentos durante a soldagem constantes. Variou-se a amplitude do tecimento durante os experimentos. E, com o objetivo de manter a velocidade transversal constante, também se variou o comprimento de oscilação. Procurou-se manter a mesma quantidade de material depositado nas diferentes condições de soldagem para que seja possível comparar resultados. Ao variar a corrente de soldagem a velocidade de alimentação do arame também é alterada. Para manter o mesmo volume de solda, deve-se corrigir a velocidade de soldagem. Foi verificado que a diluição diminui ao reduzir a corrente de soldagem. Porém para o nível mais baixo de corrente, o revestimento apresentou defeitos de falta de fusão. A variação da amplitude do tecimento não apresentou efeito sobre a diluição. Diferentes valores de amplitude para uma mesma faixa de corrente resultaram em valores iguais de diluição. Mas amplitudes maiores favoreceram a relação R/L (reforço / largura) o que resulta em um revestimento mais favorável para que em seguida seja feita a sobreposição do próximo cordão. Primeiramente foi utilizado aço carbono da classe ABNT 1020 como material base. E posteriormente, utilizou-se o aço inoxidável AISI 304L. O material do adição utilizado foi o Inconel 625. Um material resistente a altas temperaturas e a meios corrosivos. Como gás de proteção foi utilizado uma mistura de Argônio + 2% de CO2.

Palavras-chave: Soldagem, Revestimentos Resistentes à Corrosão, CMT (Cold Metal Transfer)