RESUMO

Toda turbina hidráulica sofre desgastes mecânicos, sendo o principal deles a cavitação. Devido à dificuldade de troca de seus componentes, é sempre preferível a recuperação e reparação da peça. O processo convencional e com um histórico de melhor resultado para recuperação das propriedades desejadas é de aspersão térmica. Há uma grande quantidade de ligas e métodos que são usados dentro da aspersão térmica para tais fins. Serão demonstrados e estudados nesse trabalho mais precisamente as ligas trabalhadas por aspersão térmica por chama oxiacetilênica, e suas grandes variedades e combinações. As hidrelétricas consistem na principal fonte de energia elétrica do país. Através do movimento de turbinas geradas com o fluxo da água, que por sua vez movimentam geradores, a energia cinética da correnteza é transformada em energia elétrica. As pás dessas turbinas estão sujeitas a altos níveis de corrosão e desgaste, e conseqüentemente elas vão perdendo rendimento e eficácia com o passar do tempo. O desgaste causado pela cavitação trás muitos danos à esses materiais, pois devido à uma diferença de pressão causada por bolhas de vapor onde o metal está submerso, a sua superfície é comprometida. O método mais eficiente para a correção é o deposito de uma liga especial de pó metálico por aspersão térmica, visando manter suas propriedades. A aspersão térmica é um processo de revestimento superficial lamelar que se a assemelha à soldagem, através de um revestimento que se adere a superfície com um metal fundido ou semi fundido. Esse metal pode ser aquecido por três fontes de calor, sendo elas por chama, plasma ou arco elétrico, sendo o primeiro o que será discutido. A aspersão térmica à chama utiliza a energia térmica proveniente da queima do propano ou acetileno com o oxigênio, produzindo então camadas de aços resistentes ao calor, metais refratários, e diversos outros.

Palavras-chave: Aspersão Térmica, Cavitação, Deposição por Chama Oxiacetilênica