AVALIAÇÃO DE SENSORES BIMETÁLICOS PARA A DETECÇÃO E MEDIÇÃO DE HIDROGÊNIO PERMEADO ATRAVÉS DE ESTRUTURAS METÁLICAS
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Aluno de Iniciação Científica: Bruno Henrique Lattmann (PIBIC/CNPq)
Curso: Engenharia Química (MT)
Orientador: Haroldo de Araújo Ponte
Co-Orientador: Luciana Schmidlin Sanches
Departamento: Tecnologia Química
Setor: Setor de Tecnologia
Área de Conhecimento: 30000009
RESUMO
Um dos grandes problemas encontrados em refinarias de petróleo é o controle de danos nas estruturas dos aços das unidades que compõe o processo de refino de petróleo. Estes danos estão relacionados a mecanismos que envolvem a penetração de hidrogênio no aço e corrosão sob tensão. É conhecido, que danos estruturais são causados, em muitos casos, pela inclusão de hidrogênio em estruturas metálicas, sendo este hidrogênio gerado por meios ácidos que contêm prótons livres (cátion H+), por processos químicos que conduzem à formação de prótons, por formação de hidrogênio atômico (H0), ou até mesmo por gás hidrogênio (H2), adsorvido na estrutura metálica. Como resultado, o hidrogênio atômico, eventualmente formado na superfície do aço em contato com estes meios, pode penetrar na parede de aço e ficar retido em inclusões ou descontinuidades como hidrogênio molecular gerando tensões que provocam trincas e corrosão. A detecção da penetração do hidrogênio, por sensores de hidrogênio, é uma das formas de monitoramento mais eficiente utilizadas no momento permitindo o controle do processo de deterioração o que aumenta a garantia de vida útil dos vasos de processos petroquímicos. Sendo assim esta pesquisa tem como objetivo o desenvolvimento e caracterização de sensores de permeação de hidrogênio através da avaliação de alteração do potencial eletroquímico sob carregamentos cíclicos de hidrogênio sob Titânio/óxido de Titânio (Ti/TiO2) na forma metálica. Posteriormente, são estudados os processos de geração, permeação e detecção de hidrogênio através da célula de Devanathan-Stachurski, utilizando técnicas de Potencial de Circuito Aberto (OCP), no qual foram realizados em três tempos (10, 20 e 30 minutos), para verificar possíveis alterações nos potenciais dos eletrodos. Com os resultados já obtidos pode-se observar que os experimentos com polarizações galvanostáticas de 30 min, a variação de OCP foi mais pronunciada em comparação a variação de OCP depois de polarizações de 10 min. Esta observação leva a hipótese de que a alteração do potencial de eletrodo de trabalho seja função do tempo de carregamento de hidrogênio.
Palavras-chave: Corrosão, Permeação de Hidrogênio, Titânio