USO DO ADJUVANTE BETA GLUCANA COMO IMUNOESTIMULANTE EM FRANGOS DE CORTE
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Aluno de Iniciação Científica: Carolini Gremski Stabach (IC-Voluntária)
Curso: Tecnologia em Biotecnologia - Palotina (N)
Orientador: Nelson Luis Mello Fernandes
Co-Orientador: José Carlos Abud Leister Junior
Colaborador: Fernanda Heloísa Simch, Silvânea Wiest, Joseane Aline Sibert
Departamento: Campus Palotina
Setor: Campus Palotina
Área de Conhecimento: 21100004
RESUMO
Vacinas que apresentam antígenos com baixa imunogenicidade geralmente são acrescidas de compostos que tem a capacidade de potencializar a resposta imune. Esses compostos são denominados adjuvantes. Os adjuvantes atuam de maneira a liberar o antígeno no organismo de maneira lenta, retardando sua absorção e destruição e, consequentemente, prolongando o tempo do estímulo imunológico. As diferentes características da resposta imune, agregada ao objetivo de cada vacina, implicam na impossibilidade do estabelecimento de um adjuvante universal e apropriado para todos os casos. Por isso, o objetivo desse trabalho foi avaliar a eficácia da beta-glucana como adjuvante, servindo de modelo para possível aplicação em frangos de corte. Foram utilizados 54 frangos de corte da linhagem Cobb com 15 dias de idade, distribuídos aleatoriamente em três tratamentos com nove repetições cada, em gaiolas com capacidade para duas aves. Como imunógeno foi utilizada aplicação de soro albumina bovina 1% acrescida na mesma dose do adjuvante. No tratamento I os frangos não receberam a solução antigênica e nenhum adjuvante (grupo controle), no tratamento II os frangos receberam solução imunogênica de albumina bovina (BSA) acrescido de beta-glucana, e no tratamento III os frangos receberam a BSA sem a adição de qualquer adjuvante. Amostras de soro das aves com 15, 20, 25, 30 e 35 dias de idade foram analisadas pelo teste imunoenzimático ELISA para a detecção da resposta imune, quantificando as imunoglobulinas G. Utilizando o programa SAS (Statistical Analysis System) notou-se que não houve diferença significativa (p<0,05) entre o grupo de animais imunizados só com solução antigênica de BSA e os animais que receberam essa solução acrescida do adjuvante beta-glucana. Neste experimento a beta-glucana não contribuiu de maneira efetiva para ativação da resposta imune o que pode ter acontecido em função da dose utilizada, portanto são necessários mais estudos nas dosagens administradas de beta-glucana para avaliação de seu papel imunoestimulante em frangos de corte.
Palavras-chave: Adjuvantes, Beta-Glucana, Frangos de Corte