EXTRAÇÃO, PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DOS POLISSACARÍDEOS DE MANGOSTIN (GARCINIA MANGOSTANA).

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Aluno de Iniciação Científica: Rafael Roberto Klosterhoff (PIBIC/UFPR-TN)

Curso: Nutrição (MT)

Orientador: Lucimara Mach Côrtes Cordeiro

Departamento: Bioquímica

Setor: Setor de Ciências Biológicas

Área de Conhecimento: 20801033


RESUMO

O fruto do mangostin (Garcinia mangostana) é conhecido como "a rainha das frutas", é popularmente utilizado nos países do sudeste asiático no tratamento da diarreia, abscesso, infecções de pele e gonorreia inclusive utilizado como agente microbiano e antiparasitário em tratamento de disenterias, úlceras crônicas e para curar feridas. O mangontin apresenta grande variedade de propriedades farmacológicas Na literatura já foram descritas atividade antinflamatória, antitumoral, potente agente antioxidante e atividade antibiótica contra Staphylococcus aureus e Helicobater pylori. Os carboidratos existem como monossacarídeos, oligossacarídeos, polissacarídeos e seus derivados os quais são os principais componentes químicos na maioria dos tecidos e células das plantas, depois da água. São os responsáveis pela formação da parede celular, o qual é o suporte para as células vegetais e suas estruturas. As pectinas podem ser compostas por até 17 diferentes monossacarideos, desenpenham funções relacionadas com crescimento, morfologia, desenvolvimento, adesão, expansão, porosidade, sinalização e respostas de defesa contra patógenos Visto que não há na literatura a caracterização estrutural dos polissacarídeos presentes no mangostin (Garcinia mangostana), o objetivo deste trabalho é caracterizar estruturalmente os polissacarídeos purificados a partir da utilização de diversos métodos e extraídos tanto em meio aquoso quanto em meio alcalino. A extração de polissacarídeos em meio aquoso (MPW) representou 6,9 % do fruto, sendo a fração solúvel (MPWS) responsável por 6,3 % e a fração precipitado por 0,6 %. A extração dos polissacarídeos em meio alcalino (MPK) correspondeu a 2,0 % do fruto seco. Os próximos passos a serem realizados na pesquisa são a analise da composição monossacarídica e análise de ressonância magnética nuclear a fim de elucidar a composição estrutural dos polissacarídeos e delinear quais serão as subsequentes etapas para a purificação dos polissacarídeos presentes na polpa do mangostin. Apoio financeiro: Pronex-Carboidratos, CNPq.

Palavras-chave: Mangostin, Extração, Polissacarídeos