EFEITO DO AUMENTO DE TEMPERATURA SOBRE CÉLULAS EMBRIOGÊNICAS DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA EM CULTURA: ESTRESSE OXIDATIVO E DEFESAS ANTIOXIDANTES
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Aluno de Iniciação Científica: Catherine Amaral Zarpelão (PIBIC/CNPq)
Curso: Ciências Biológicas (M)
Orientador: Silvia Maria Suter Correia Cadena
Colaborador: Ana Luiza Dorigan de Matos Furlanetto
Departamento: Bioquímica
Setor: Setor de Ciências Biológicas
Área de Conhecimento: 20800002
RESUMO
A Araucaria angustifolia é uma espécie de importância cultural, social e econômica, com ocorrência natural no Brasil, que se encontra na lista oficial de flora nacional como espécie criticamente em perigo de extinção, segundo a lista vermelha de espécies ameaçadas da IUCN (The IUCN Red Listo f Threatened Species TM). Dessa forma, se justificam todos os esforços no sentido de conhecer melhor os fatores fisiológicos e bioquímicos que influenciam seu crescimento e desenvolvimento a fim de fornecer subsídios que auxiliem na implantação de práticas de reflorestamento e regeneração natural dessa espécie. Ainda, se considerarmos que a ocorrência dessa espécie está intimamente relacionada com climas de baixa temperatura e que estudos apontam um aumento na temperatura global, entender os mecanismos de resposta gerados pelo aumento de temperatura é essencial para o auxilio de sua conservação para gerações futuras. Tem sido descrito aumento nos níveis de espécies reativas de oxigênio em espécies vegetais expostas a temperaturas baixas, no entanto, estudos referentes às respostas vegetais frente ao aumento de temperatura ainda são raros. No presente trabalho, culturas de células embriogênicas de A. angustifolia foram estabelecidas e submetidas ao estresse por aumento de temperatura (30ºC por 12 horas). Foram determinados os efeitos do estresse pelo calor sobre a viabilidade celular, avaliada pelo método do MTT, e sobre a atividade da enzima antioxidante catalase (CAT). A viabilidade celular não foi afetada pelo aumento de temperatura, enquanto que a atividade da catalase aumentou em aproximadamente 60%. Estes resultados sugerem que o estresse pelo calor não é capaz de promover a morte das células embriogênicas de A. angustifolia, mas induz uma resposta relacionada ao estresse oxidativo, possivelmente induzido por esta condição de estresse.
Palavras-chave: Araucaria angustifolia, Estresse oxidativo, Estresse pelo calor