TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO E ARTÉRIA SUBCLÁVIA EM AVES DA LINHAGEM COBB 700
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Aluno de Iniciação Científica: Lucas Pedro de Souza Glaeser (PIBIC/CNPq)
Curso: Ciências Biológicas (M)
Orientador: Arlei José Birck
Co-Orientador: André Luis Filadelpho
Colaborador: Rodrigo Patera Barcelos, Susymeri Baroni
Departamento: Anatomia
Setor: Setor de Ciências Biológicas
Área de Conhecimento: 20604025
RESUMO
O Brasil é um dos maiores produtores de carne aviária do mundo e para tal pesquisas na área que visem um melhor aproveitamento dos recursos utilizados para viabilidade de conformação de carcaça é de suma importância. O desenvolvimento filogenético das aves produziu diferenças significativas na função cardiovascular, quando comparados com os répteis e com os quais mantém estreita relação. Estas diferenças estão relacionadas ao fato de, como nos mamíferos, as aves terem adquirido habilidades para manutenção homeotérmica interna, apresentando separação completa do sangue dos sistemas circulatório geral e pulmonar. Observamos que alguns autores ao tratarem do comportamento vascular não individualizam a espécie tão pouca a linhagem das aves. Assim, julgamos pertinente empreender pesquisa que analise a origem e ramificação do tronco braquiocefálico em aves da linhagem Cobb 700, no intuito de acrescentar dados a escassa literatura existente e incentivar um maior número de pesquisas na área, visto a descontinuidade que separa os trabalhos consultados desse que agora propomos. Foram utilizados dez exemplares com idades entre cinco e seis semanas, procedentes do Setor de Avicultura do Município de Toledo PR. Após eutanásia, o sistema vascular arterial foi canulado via artéria isquiática direita e em seguida preenchida por solução marcadora (neoprene Látex corado). Posteriormente as aves foram fixadas em solução de formol a 10% por período de no mínimo de 72 horas e então dissecados. Dos troncos braquiocefálicos originam as artérias carótidas comum e subclávia. As artérias subclávias emitem de forma constante as artérias esternoclaviculares, axilares, torácicas internas e os troncos peitorais e de forma inconstante as artérias esternoclaviculares acessórias e os ramos pericárdicos. Verificou-se uma ou duas artérias esternoclaviculares acessórias. Ramos pericárdico originou-se da artéria subclávia.
Palavras-chave: Anatomia, Tronco Braquiocefálico, Aves (Gallus gallus)