IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA PARA A GERAÇÃO DE MAPAS DE INDICE DE FRAGILIDADE AMBIENTAL

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Aluno de Iniciação Científica: Amanda Pereira Antunes (PIBIC/UFPR-TN)

Curso: Engenharia Cartográfica e de Agrimensura (MT)

Orientador: Diuliana Leandro

Departamento: Geomática

Setor: Setor de Ciências da Terra

Área de Conhecimento: 10000003


RESUMO

O termo fragilidade ambiental está associado à possibilidade de um sistema sofrer interferências, ou de ser modificado. Desta forma está diretamente relacionado a áreas que são sensíveis a impactos ambientais e a danos que podem ser causados ao meio ambiente, principalmente pela ação antrópica. Alterações nos componentes da natureza, como relevo, solo, vegetação, clima e recursos hídricos acarretam o comprometimento da funcionalidade do meio ambiente, estas alterações podem quebrar o estado de equilíbrio. Por este motivo é importante o estudo da fragilidade ambiental, pois fornece ferramentas que indicam, por exemplo, as possibilidades de utilização do solo de forma que venham a suprir as necessidades das populações locais de maneira sustentável, evitando a degradação do ambiente. Também é de extrema importância ao Planejamento Ambiental, porque proporciona uma melhor definição das diretrizes e ações a serem implementadas no espaço físico-territorial, servindo de base para o zoneamento e fornecendo subsídios à gestão do território. Quando se trata do estudo da fragilidade ambiental, a forma mais utilizada para se realizá-lo, é através da analise de mapas, por isso o objetivo geral desta pesquisa é a criação de um programa, cuja função, é a geração de mapas de Índice de Fragilidade Ambiental utilizando metodologia IFA proposta por Leandro (2013), na qual se utiliza conhecimentos das Ciências Geodésicas e áreas afins, visando gerar subsídios para políticas de planejamento e gestão ambientalmente adequada da área de estudo, a Bacia do Rio Atuba, situada na região nordeste do município de Curitiba, com área de 127,43 km². O programa vem sendo desenvolvido através de uma rotina Matlab e implementado de forma que até pessoas leigas possam utilizá-lo de forma simples e intuitiva. Para garantir a eficácia da rotina e validá-lo utilizou-se mapas de fragilidade ambiental aplicando a metodologia IFA no software ArcGis. Ao analisar o resultado final pode-se perceber que a Bacia do Rio Atuba possui índices de fragilidade baixos, sendo que, 46,54 % da área apresenta fragilidade muito baixa, 46,45 % baixa, 6,87% media e 0,13% alta, esta área não possui regiões com índice de fragilidade muito alto. E que a rotina permitiu delimitar adequadamente as áreas com índice de fragilidade médio e alto tornando mais eficaz o planejamento de diretrizes e ações nessa bacia.

Palavras-chave: Fragilidade Ambiental, Mapas de Índice de Fragilidade Ambiental, Planejamento e Gestão Ambiental