AVALIANDO O EXTRAVIO DE PETRECHOS DE PESCA E DESENVOLVENDO COM A COMUNIDADE PROCESSOS PARA REDUZIR PERDAS ECONÔMICAS E AMBIENTAIS

Setor: Ciências Biológicas

Coordenador: Paulo de Tarso da Cunha Chaves

Vice-coordenador: Maicon Fernandes

Alunos bolsistas: Annie Dorothea Van der Meer, Daniel Francisquini Melatti

Alunos voluntários: Francieli Gonçalves Azeredo, Luciane Carvalho Hulyk, Maíra Afonso

Docentes participantes:

Técnicos administrativos participantes:

Participantes Externos: Ediumar Nakalski

Área Temática: Saúde


RESUMO

O extravio de petrechos de pesca – redes, anzóis, bóias, etc. – polui mares e rios e causa prejuízos econômicos. Além da perda do material em si, ele pode perturbar animais aquáticos e ainda originar pesca-fantasma – a captura cumulativa de peixes, crustáceos e outros recursos pesqueiros que deixam de ser acessados pelo homem. O município de Balneário Barra do Sul é o maior centro de pesca artesanal do Norte Catarinense, por isso um excelente local para desenvolvimento e implantação de procedimentos que reduzam o extravio desses petrechos. No presente Projeto de Extensão a UFPR interage com 80 alunos da Escola de Ensino Básico Dom Gregório Warmeling, praticando a pesquisa aplicada e promovendo a valorização dos alunos como agentes da implantação de melhores práticas no setor produtivo local. De março a junho realizaram-se atividades orientadas, incluindo exercícios de reconhecimento de petrechos de pesca e de elementos causais do extravio; observações de petrechos (cerca de 70, a maioria danificada) encontrados nas praias, e entrevistas (45) com pescadores; dinâmicas sobre tempo de decomposição dos materiais na água; e debate sobre alternativas para diminuir os extravios. Os extravios mais mencionados pelos pescadores foram de linhas, anzóis, bóias, redes e objetos plásticos; as causas mais indicadas, colisões com barcos maiores e pedras; e o prejuízo, o financeiro, poucos atentando para implicações ambientais. Na sequência, exposição em 04 de julho, na Escola, contemplará os objetivos de autovalorização dos alunos e de intercâmbio de conhecimento para adoção de boas práticas, sendo esperada a visita de pescadores, gestores locais, familiares dos alunos e população em geral. Em agosto esta etapa finalizará com avaliação do Projeto pelos alunos e seu professor. No segundo semestre o Projeto poderá repetir a ação com outros alunos da Escola e expandir-se a São Francisco do Sul, conforme convite formulado pela Secretaria de Agricultura e Pesca.

Palavra Chave: Escola, Lixo, Poluição