PROGRAMA: PLANTAS MEDICINAIS
enec/resumo_156.html
Setor: Palotina
Coordenador: Patricia da Costa Zonetti
Vice-coordenador: Roberta Paulert
Alunos bolsistas: Aline Zitterell, Angelo Henrique Canan Korber, Bruna Maira Panini, Carine Cantú, Cristiane Rosler, Daiana Harmatiuk, Janaina Leticia Magro, Julio César de Araujo Amatuzi, Mariele Pasuch de Camargo, Marlon Peterlini, Rayssa Fernanda dos Santos, Roger Nardi, Stela Veit Perius, Talita Flaviane Martins Pivetta, Vinicius dos Santos
Alunos voluntários:
Docentes participantes: Bettina Monika Ruppelt, Carina Kozera, Erica Cristina Bueno do Prado Guirro, Leandro Paiola Albrecht, Suzana Stefanello, Vivian Carré Missio
Técnicos administrativos participantes:
Participantes Externos:
Área Temática: Saúde
RESUMO
A humanidade sempre fez uso de plantas medicinais. De início o conhecimento e as práticas de seu uso foram se difundindo popularmente e de forma empírica. Com o avanço da ciência e das publicações científicas, o uso correto, levando em conta dosagem e princípios ativos, tornou mais seguro o uso de plantas para amenizar as mazelas do homem e de animais. Visando resgatar e difundir o uso correto das plantas medicinais na região Oeste do Paraná, o programa de extensão Plantas Medicinais contém três projetos: 1. "Descobrindo as receitas da vovó"; 2. "Plantas medicinais nos clube de mães de Palotina, PR"; 3. "É hora do chá nas escolas". Em todos os projetos as ações dos acadêmicos são baseadas nas informações científicas sobre identificação, cultivo, colheita, secagem, preparos de medicamentos caseiros e receitas, efeitos farmacológicos, colaterais e tóxicos e indicações terapêuticas das plantas medicinais. Os projetos que fazem parte do programa envolvem alunos do Centro de Estudo do Menor e Integração à Comunidade (CEMIC) que desenvolvem atividades resgatando receitas familiares e integrando o aprendizado das diferentes ciências (biologia, química); e participantes dos clubes de mães e zeladoras das escolas municipais e estaduais do município de Palotina. Nas atividades com as mulheres dos clubes de mães e zeladoras, a troca de experiência é muito importante, visto que a maior parte da população local faz uso de plantas medicinais. As atividades nos diferentes projetos vão desde a apresentação de palestras, dinâmicas e jogos educativos, cultivo de espécies medicinais, preparo e distribuição de mudas em embalagens recicláveis. Para os acadêmicos envolvidos, o Programa integra as áreas de: botânica (morfologia, fisiologia e sistemática), química, agroecologia, farmacologia, toxicologia e clínica veterinária evidenciando a relação ensino-extensão. Como forma de integrar a pesquisa com este programa de extensão, estão sendo desenvolvidos projetos paralelos que visam o estudo de plantas medicinais com atividade antimicrobiana, cicatrizante e com capacidade de inibição de crescimento de plantas daninhas. Os acadêmicos, desta forma, em conjunto com a comunidade, podem elucidar as principais dúvidas em relação ao uso correto e ao cultivo das plantas medicinais para o público-alvo. Esta troca de experiências é importante para a formação cidadã dos acadêmicos e para a propagação da cultura popular regional de utilização de espécies medicinais.
Palavra-Chave: Etnofarmacologia, Saúde pública, Uso popular