PRESERVAÇÃO DA CULTURA ALIMENTAR BRASILEIRA: UMA ESTRATÉGIA PARA ENFRENTAR A OBESIDADE
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Setor: Ciências da Saúde
Coordenador: Regina Maria Vilela
Vice-coordenador: Maria Eliana Madalozo Schiefrdecker
Alunos bolsistas: Renata Trento Bernardo, Suzanni Ribeiro Machado
Alunos voluntários:
Docentes participantes: Claudia Seely Rocco, Cristiane Schuler Monteiro, Deise Regina Baptista, Giane Bietinez Sprada, Márcia Aurelina de Oliveira Alves, Maria Emília Daudt von der Heyde, Paola Sinibaldi, Regina Maria Ferreira Lang, Rubia Carla Formighieri Giordani, Sílvia do Amaral Rigon, Tacito Pessoa de Souza Junior
Técnicos administrativos participantes:
Participantes Externos: Maira Botelho Perotto
Área Temática: Saúde
RESUMO
A principal causa de morte no mundo são as doenças cardiovasculares e, dentre as dez principais causas de morte, está o Diabetes Mellitus. O impacto drástico destas doenças sobre a qualidade de vida da população, bem como seus efeitos sobre a expectativa de vida, é tema de debates não só em organizações da área de saúde, como a Organização Mundial de Saúde, mas também em setores ligados à Economia. (WHO/FAO, 2003) Os países em desenvolvimento têm vivido um aumento importante da obesidade em todas as faixas etárias, indistintamente de gênero e condição socioeconômica. Essa transição é determinante para o aumento das DCNT e mortalidade. No Brasil, a exemplo de outros países, a obesidade vem crescendo rapidamente desde a década de 70 (IBGE, 2011) e, dentre as principais causas desta transição epidemiológica estão a urbanização com mudança no padrão de atividade física e hábitos alimentares. Além da urbanização, com a industrialização e diminuição de barreiras comerciais, ocorre um estímulo ao consumo de alimentos processados do tipo "junk food" ("alimento lixo") que são processados, ricos em açúcar e gordura e pobres em nutrientes essenciais à saúde. Mais ainda, alimentos industrializados têm efeitos sobre o meio ambiente que são derivados do processo de produção e do descarte de embalagens (MONTEIRO, CONDE; POPKIN, 2004; WHO, 2010). Neste contexto, o abandono da cultura alimentar, o aumento do consumo de alimentos processados, a redução da prática de atividade física e as consequentes DCNT constituem-se num problema socioeconômico cultural e de saúde. Conforme orientação da OMS, estratégias de prevenção dessas doenças como o incentivo à prática de atividade física regular e promoção da alimentação saudável, são consideradas de baixo custo e podem mudar o curso da transição epidemiológica no mundo, reduzindo assim, seu impacto na saúde e na economia do país (WHO, 2009; 2010; YAMORI Y, MIURA A, TAIRA K, 2001)
Palavra-Chave: Cultura Alimentar, Saúde, Obesidade