EFEITO DE DIFERENTES COMPOSIÇÕES DE SUBSTRATO NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE CRYPTOMERIA JAPONICA (L.F.) D. DON

1443

Aluno de Iniciação Científica: Lucas Toniolo Junior (PIBIC/CNPq)

Curso: Engenharia Florestal (MT)

Orientador: Antonio Rioyei Higa

Co-Orientador: Sérgio Luis Haliski

Colaborador: Flávia Tussulini

Departamento: Ciências Florestais

Setor: Setor de Ciências Agrárias

Área de Conhecimento: 50201034


RESUMO

Em 2011, a área ocupada por plantios florestais de espécies dos gêneros Eucalyptus e Pinus no Brasil, totalizou 6.515.844 ha. O cultivo de espécies florestais alternativas no país ainda é incipiente, porém estas podem atuar como fonte de madeira para diferentes usos. Dentro deste contexto, Cryptomeria japonica (L.F.) D. Don é uma espécie potencial para o plantio nas regiões mais frias no Brasil, por conta das boas características silviculturais, rápido crescimento e alta qualidade da madeira, além de apresentar facilidade na produção de mudas a partir de estacas, o que viabiliza a produção de mudas para formação de plantios clonais. Porém, vários outros fatores podem afetar a qualidade das mudas produzidas, como o tipo de substrato utilizado. Este trabalho teve como objetivo testar diferentes composições de substrato no enraizamento de estacas e desenvolvimento de mudas de Cryptomeria japonica. O estudo foi realizado no viveiro do Laboratório de Genética e Melhoramento Florestal, da UFPR, em Curitiba PR. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados, com 5 blocos, 10 tratamentos e 10 plantas por parcela. Os substratos utilizados foram diferentes composições à base de casca de pinus (T1), casca de pinus e casca de arroz carbonizada nas proporções 1:1, 2:1 e 1:2 (T2, T3 e T4, respectivamente), casca de pinus e vermiculita 1:1, 2:1 e 1:2 (T5, T6 e T7), e casca de pinus e Carolina soil® 1:1, 2:1 e 1:2 (T8, T9, T10). Estão sendo avaliadas as seguintes variáveis: porcentagem de enraizamento (ENR) e sobrevivência das estacas (SOBR), aos 60, 90, 120 e 150 dias. Como resultados preliminares, depois de confirmada a homogeneidade das variâncias para a variável ENR, aos 120 dias, procedeu-se a ANOVA, sendo observadas diferenças significativas entre os tratamentos (F(9,36) = 2,94; p < 0,01). Através da comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% o substrato T4 proporcionou a maior porcentagem de enraizamento (88%) em relação aos demais, média superior estatisticamente ao substrato T8 (44%).

Palavras-chave: Cryptomeria japonica, Substratos, Enraizamento